Puxado para cima pelas empresas ligadas a commodities, o Ibovespa registrou leve alta de 0,09%, aos 129.906,80 pontos. O índice até chegou a retomar os 130 mil pontos, mas perdeu fôlego no final da sessão e não sustentou o nível.
Em Wall Street, as bolsas americanas terminaram o dia no vermelho, em compasso de espera pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos que serão divulgados amanhã.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,69%, cotado a R$ 5,0692, diante de um fluxo comercial negativo, com importadores e tesourarias de bancos comprando a moeda americana.
No mercado de juros futuros, os DIs subiram em bloco , após a surpresa negativa do IPCA de maio, que registrou alta de 0,83%, resultado mais elevado para o mês desde 1996, uma semana antes da reunião do Copom.
Entre os destaques da B3, as companhias vinculadas a commodities voltaram a se destacar. Acompanhando a alta do minério de ferro, Vale ON subiu 2,10%, seguida por CSN ON (+2,60%). As siderúrgicas também subiram em bloco, com alta de 2,56% para Usiminas PNA e de 2,17% para Gerdau PN.
Já os papéis de Suzano ON aceleraram 2,79%, em um dia de perspectivas favoráveis para exportadoras. No mesmo setor, as units de Klabin avançaram 1,90%.
Pelo lado negativo, as ações de shoppings passaram por um movimento de realização de lucros. Iguatemi ON caiu 3,63%, Multiplan ON recuou 2,72% e BRMalls ON baixou 0,95%.
Já os segmentos de varejo e de construção foram afetados pelo IPCA mais “salgado”, fato que aumenta as apostas por uma Selic maior no final do ano, que reduziria o poder de compra. Magazine Luiza ON tombou 3,75% e Via Varejo ON perdeu 1,64%, enquanto Eztec ON registrou queda de 1,22% e Cyrela ON se desvalorizou 2,37%.
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