Pressionado por Petrobras e Vale, o Ibovespa caiu 0,93%, aos 128.057,22 pontos. Pesou também sobre o índice o sentimento de maior aversão a risco visto no exterior. Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, ainda refletindo a posição mais hawkish do Federal Reserve, o banco central americano.
Outro fator de pressão para a Bolsa foi o impasse a respeito da aprovação da MP da privatização da Eletrobras. Até o fechamento do mercado, o Senado já somava mais de seis horas de discussão em torno do tema.
No mercado de câmbio, o dólar à vista destoou dos demais ativos domésticos e recuou 0,74%, cotado a R$ 5,0225, mesmo com a moeda americana mostrando força no exterior. Por aqui, a indicação do Banco Central de aumento no ritmo de elevação da Selic manteve a expectativa por um fluxo favorável.
Entre os destaques da B3, as ações de Magazine Luiza ON aceleraram 4,92%, beneficiada por um movimento de rotação de carteiras, com as varejistas ganhando espaço em relação ao segmento de commodities. Ainda no setor, Via Varejo ON se valorizou 2,59%.
No setor de tecnologia, os papéis de Locaweb ON subiram 4,79% e Totvs ON avançaram 1,80%, acompanhando os pares no exterior, principalmente do índice Nasdaq.
Pelo lado negativo, as ações ligadas a commodities novamente sofreram. Vale ON perdeu 2,08%, Usiminas PNA se desvalorizou 2,32%, Gerdau PN tombou 3,78% e CSN ON recuou 4,95%.
Já os papéis ON e PN de Petrobras caíram 3,08% e 3,47%, respectivamente, acompanhando a queda nos preços do petróleo no mercado internacional. PetroRio ON também teve forte recuo de 4,54%.
Impactadas pela falta de notícias favoráveis, as ações de Eletrobras ON e PNB registraram baixa de 3,05% e 3,18%, nesta ordem.

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