
Bolsas continuam em alta no último pregão da semana
Após sucessivos recordes, os índices futuros de Nova York operam majoritariamente em alta, mas muito próximos da estabilidade no último pregão da semana, com destaque para Disney, com ganhos de mais de 5% no pré-mercado depois de informar ganhos acima do esperado para o terceiro trimestre fiscal. Já as bolsas europeias também adotam um tom positivo e operam no azul, com o índice Stoxx 600 caminhando para a 10ª alta consecutiva. Em dia de agenda esvaziada, os Estados Unidos informam o índice de confiança do consumidor de Michigan.
IBC-Br é destaque da agenda doméstica
No cenário doméstico, a agenda do dia traz o IBC-Br, considerado a prévia do PIB do Banco Central. No âmbito político, o mercado ainda monitora desdobramentos relacionados à PEC da reforma eleitoral, aprovada em primeiro turno na Câmara, com o retorno das coligações partidárias nas eleições de 2022. A proposta, no entanto, não deve passar no Senado, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que classificou o ponto como um “retrocesso”, com a tendência de manter o sistema atual. A proposta deverá ser apreciada em segundo turno na Câmara na próxima terça-feira para, depois, seguir para o Senado.
Magalu, BRF e Renner informam resultados trimestrais
No meio corporativo, o Magazine Luiza registrou lucro líquido ajustado de R$ 89 milhões no segundo trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 62,2 milhões registrado no mesmo período de 2020. A BRF voltou a registrar prejuízo líquido, desta vez de R$ 199 milhões. A Lojas Renner apurou lucro líquido de R$ 193,1 milhões, queda de 76,4% na base anual. A Americanas SA, integração das operações das Lojas Americanas com a B2W, teve um lucro líquido de R$ 225 milhões, revertendo prejuízo de R$ 36 milhões registrado no mesmo período do ano passado. E a Cyrela teve um lucro líquido de R$ 267 milhões, o que representa um crescimento na comparação anual de 298,2%.
2ª fase do open banking é implementada a partir de hoje
Começa hoje a segunda fase do open banking, iniciativa do Banco Central com regras e tecnologias para o compartilhamento de dados de clientes entre instituições financeiras. A ideia é que os clientes tenham acesso a ofertas cada vez mais personalizadas, aumentando a concorrência entre os players financeiros do mercado. Na fase 2 (a segunda de quatro fases), será possível compartilhar dados cadastrais e transacionais desde que haja anuência do cliente.
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