Em mais um dia de cautela no mercado doméstico por questões políticas e fiscais, o Ibovespa deu fim à sequência negativa de três pregões seguidos no vermelho e avançou 0,41%, aos 121.193,75 pontos. No entanto, o índice registrou queda de 1,32% na semana.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam em alta, mas próximas da estabilidade, com Dow Jones e S&P 500 renovando mais uma vez o recorde histórico de fechamento. Por lá, foi divulgado o índice de confiança do consumidor medido pela Universidade de Michigan, com resultado de 70,2 pontos em agosto, bem abaixo da projeção de 81,3 pontos, o que enfraquece o argumento por uma retirada dos estímulos do Federal Reserve, o banco central americano.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,21%, cotado a R$ 5,2451, em linha com o movimento da moeda americana no exterior. Contudo, agentes domésticos seguiram de olho no ambiente político local, principalmente depois da prisão do presidente do PTB, Roberto Jefferson.
Além disso, tivemos hoje a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento, afirmando que é “impossível para qualquer BC no mundo fazer um trabalho de segurar as expectativas com o fiscal descontrolado”.
Destaques da Bolsa
As ações de CPFL Energia ON dispararam 8,28%, após reportar lucro líquido de R$ 1,126 bilhão no segundo trimestre, uma alta de 143,6% em relação ao mesmo período do ano passado, em números considerados fortes pelo mercado. Além disso, a direção da companhia sinalizou que segue atrás de oportunidades de crescimento por meio de aquisições e novos projetos.
Já os papéis de Embraer ON aceleraram 7,28%, depois de a empresa registrar seu primeiro resultado positivo trimestral desde o primeiro trimestre de 2018, com lucro líquido ajustado de R$ 212,8 milhões.
Pelo lado negativo, as ações de Lojas Americanas PN derreteram 9,13%, enquanto as de Americanas SA ON tombaram 7,88%, refletindo os impactos dos números do balanço do segundo trimestre.
Por fim, Via ON recuou 6,38%, também refletindo o resultado trimestral, com o Ebitda considerado ainda pressionado por analistas.

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