Depois de registrar valorização ontem, o Ibovespa voltou a adotar um tom negativo, em baixa de 0,65%, aos 104.864,17 pontos. Entre um dos motivos para a queda, o índice foi pressionado por uma desvalorização das commodities metálicas. Mais cedo, antes da abertura da Bolsa, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,1% no trimestre encerrado em outubro, acima das projeções dos economistas, que esperavam uma queda para um patamar de 12,3%.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com ganhos para o índice Dow Jones e perdas para o S&P 500 e Nasdaq. Investidores seguiram monitorando o noticiário relacionado à variante ômicron de covid-19.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve alta de 0,02%, cotado a R$ 5,6401, em linha com a valorização da moeda americana em âmbito global. Novamente, a sessão foi marcada por um dia de poucos negócios diante da aproximação do feriado de Ano Novo.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, liderando os ganhos do pregão, as ações de Cielo ON aceleraram 4,13%, sem notícias específicas para a companhia. Analistas afirmam que a empresa se beneficia da notícia de crescimento de 11,1% das vendas de varejo do Natal, como apontou ontem o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Já as ações de CVC ON avançaram 3,13%, reagindo à revogação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre as restrições de viagens impostas a alguns países africanos.
Em alta pelo segundo dia seguido, os papéis de Rede D’Or ON subiram 2,50%.
Pelo lado negativo, mineradoras e siderúrgicas caíram em bloco, acompanhando o recuo de mais de 3% do minério de ferro na China. Vale ON perdeu 2,72%, Usiminas PNA se desvalorizou 1,93% e Gerdau PN cedeu 0,40%.

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