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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 111 mil pontos em movimento de correção e pressionado por papéis de Petrobras; dólar fecha abaixo de R$ 5,40 pela 1ª vez desde outubro

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 111 mil pontos em movimento de correção e pressionado por papéis de Petrobras; dólar fecha abaixo de R$ 5,40 pela 1ª vez desde outubro

Após três sessões consecutivas de alta e na contramão do exterior, o Ibovespa registrou nesta sexta-feira desvalorização de 0,62%, aos 111.910,10 pontos, em movimento de correção. Apesar da queda, o índice teve avanço de 2,72% na semana. Pesou sobre a Bolsa brasileira a forte queda dos papéis de Petrobras. Somado a isso, a cautela com as perspectivas da política monetária dos Estados Unidos segue ditando o humor dos mercados globais.

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, em uma semana marcada por intensa volatilidade e com o mercado exagerando na precificação dos ativos tanto para cima quanto para baixo. O índice Nasdaq teve o melhor desempenho do dia (+3,13%), impulsionado pela valorização de quase 7% da Apple após excelentes resultados trimestrais.

No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,62%, cotado a R$ 5,3900, diante de um movimento contínuo de entrada de fluxo estrangeiro no País, com as moedas emergentes se comportando bem no início de 2022. A moeda americana não fechava abaixo de R$ 5,40 desde o dia 1º de outubro de 2021. Esta, inclusive, foi a terceira semana seguida que o real se apreciou ante o dólar.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques positivos do dia na B3, as ações de Braskem PNA dispararam 7,50%, depois de a Petrobras e a Novonor, ex-Odebrecht, optarem por adiar o follow on da petroquímica, que poderia movimentar até R$ 8 bilhões.

Os papéis de Cielo ON aceleraram 6,05%, com o mercado aguardando o balanço da companhia na próxima quarta-feira (2), data que marcará a abertura da temporada de resultados corporativos. A Cielo acumula uma perda superior a 40% nos últimos 12 meses.

Pelo lado negativo, mesmo com a alta do petróleo no mercado internacional, as ações de Petrobras ON e PN tombaram 2,97% e 3,96%, respectivamente, pressionadas após o ex-presidente Lula afirmar que ao invés de pagar dividendos, a estatal deveria investir em refinarias.

Já as varejistas e empresas de tecnologia devolveram parte dos ganhos conquistados durante a semana, pressionadas também pelo avanço dos Treasuries nos EUA, fato que reduz o apetite do investidor estrangeiro por papéis desses setores. Magazine Luiza ON caiu 7,06%, Natura ON perdeu 6,48%, Méliuz ON recuou 4,07% e as units de Banco Inter cederam 3,89%.

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