Em alta pelo quinto dia seguido, o Ibovespa registrou valorização de 0,29%, aos 113.899,19 pontos, novamente na contramão das bolsas globais. Apesar da queda das empresas ligadas a commodities, o índice foi impulsionado por nomes mais correlacionados à economia doméstica.
Em Wall Street, as bolsas americanas caíram em bloco, após relato de que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, teria afirmado que a Rússia tentará invadir o país na próxima quarta-feira (16), segundo a CNN. Além disso, o mercado adota cautela, aguardando a ata da última reunião do Federal Reserve, que será divulgada na quarta-feira.
No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,46%, cotado a R$ 5,2185. Mais cedo, a moeda americana chegou a ser negociada abaixo de R$ 5,20, com informações de que os russos estavam abertos a negociações, contudo perdeu o fôlego. Mais uma vez, o fluxo de capital estrangeiro entrando no País foi apontado como um motivo para o movimento de queda do dólar.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as units de Banco Inter dispararam 7,84%, diante de um sentimento de investidores de que algumas ações bastante castigadas recentemente possam se recuperar.
Já os papéis de Petz ON aceleraram 6,59%, diante do avanço pontual de alguns nomes do setor varejista na sessão. Além de Petz, Americanas ON subiu 3,63%, Magazine Luiza ON ganhou 2,05% e Grupo Soma ON se valorizou 2,54%.
Pelo lado negativo, mesmo com a valorização do petróleo, cujos contratos do tipo Brent ultrapassaram a marca de US$ 95 o barril, as ações de Petrobras ON e PN recuaram 2,58% e 2,25%, respectivamente, em movimento de realização de lucros.
As mineradoras e siderúrgicas, com exceção de Usiminas PNA (+0,97%), também caíram em bloco, pressionadas pela queda do minério de ferro na China. Vale ON se desvalorizou 0,44%, CSN ON perdeu 0,25% e Gerdau PN cedeu 1,10%.
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