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B.Side Daily Report: bolsas adotam cautela ainda repercutindo decisão do Fed; Copom indica novo aumento de 1 p.p. da Selic em maio

Bolsas adotam cautela após Fed adotar discurso hawkish

Os índices futuros de Nova York operam no campo negativo, enquanto as bolsas europeias não definem sinal único nesta quinta-feira, com os mercados ainda se ajustando à decisão de ontem do Federal Reserve de elevar os juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual. Mas o que chamou mesm a atenção dos investidores foi a fala hawkish do presidente da instituição, Jerome Powell, afirmando que o Fed terá sete reuniões no ano e sete elevações de juros. Somado a isso, o clima de apetite a risco também foi reduzido após o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, dizer que notícias de grandes progressos nas negociações com Ucrânia estão erradas.

Turquia, Inglaterra e Japão têm reunião de política monetária

Hoje é a vez do Banco Central da Turquia e do Banco da Inglaterra (BoE) divulgarem suas decisões de política monetária. Na zona do euro, o índice de preços ao consumidor (CPI) em fevereiro avançou 5,9% na comparação anual e 0,9% ante janeiro, em linha com o consenso. Na agenda do dia, os pedidos de seguro-desemprego semanais dos Estados Unidos serão divulgados às 10h30, além da produção industrial de fevereiro, às 10h15. A decisão de política monetária do Japão (BoJ) sai mais tarde, a partir das 23h30.

Copom indica novo aumento de 1 p.p. da Selic em maio

No cenário doméstico, o Copom elevou a taxa Selic de 10,75% para 11,75% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado, e sinalizou um aumento da mesma magnitude na próxima reunião, no início de maio. O destaque do comunicado foi a retirada do trecho “redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros”. Além disso, o Banco Central indicou ciclo de aperto monetário avançando em território ainda mais contracionista, ou seja, taxa mais elevada ao fim do ano do que o sinalizado no último comunicado. Em Brasília, os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, voltaram a criticar os preços dos combustíveis no País.

Braskem tem queda de 37% no lucro do 4TRI21

No noticiário corporativo, a Braskem teve lucro de R$ 530 milhões no quarto trimestre de 2021, uma queda de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Petz teve lucro de R$ 31,9 milhões, avanço de 16,2% em base anual, enquanto a Marisa Lojas teve queda de 89% no prejuízo, para R$ 3,3 milhões no 4T21. Por fim, a Unipar teve lucro de R$ 688 milhões no 4T21, alta de 138%. Para hoje, estão previstos os resultados da B3, BR Malls, Cyrela, Grupo Soma, Lojas Renner, Sinqia, Vivara, entre outros.

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