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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 113 mil pontos com mercado digerindo bem decisões do Fed e do Copom; dólar recua a R$ 5,03

Em mais um dia positivo para os ativos locais, o Ibovespa registrou alta de 1,77%, aos 113.076,33 pontos, ajudada pelo bom desempenho das commodities e o otimismo vindo do exterior. Investidores demonstraram que reagiram bem às decisões de ontem do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom).

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram mais uma vez, com os índices S&P 500 e Nasdaq operando no azul pelo terceiro dia consecutivo, com investidores ainda digerindo as últimas notícias envolvendo Rússia e Ucrânia, e mostrando-se mais confortáveis com a última reunião do banco central americano. À medida que os ruídos envolvendo a decisão do Fed e as incertezas geopolíticas se dissipam, um sentimento otimista de curto prazo toma conta do mercado.

No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 1,16%, cotado a R$ 5,0343, diante de um novo fluxo de entrada de capital estrangeiro no País, embalado pela decisão do Copom de elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 11,75% ao ano. Além da elevação, a sinalização do Banco Central de adotar a mesma magnitude na próxima reunião, no início de maio, também contribuiu para o apetite pelo real.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as empresas ligadas às commodities metálicas tiveram uma sessão de recuperação, mesmo após o minério de ferro fechar a sessão praticamente estável no porto chinês de Qingdao. CSN ON acelerou 7,70%, Vale ON avançou 3,28%, Gerdau PN teve acréscimo de 4,69% e Usiminas PNA se valorizou 4,61%.

Nomes considerados mais descontados também apresentaram fortes altas, casos de Magazine Luiza ON (+7,41%), units de Banco Inter (+6,12%) e Natura ON (+5,25%).

Pelo lado negativo, mesmo com a forte valorização do petróleo no mercado internacional, os papéis de Petrobras ON e PN recuaram 2,58% e 2,66%, respectivamente, por conta de uma pressão em Brasília pela demissão do general Joaquim Silva e Luna do comando da estatal. No setor, as empresas que não são impactadas por ruídos políticos, se destacaram. PetroRio ON disparou 8,12% e 3R ON ganhou 4,39%.

Já alguns nomes do setor de construção voltaram a sofrer com a perspectiva de Selic ainda mais alta. Os papéis de MRV ON tombaram 4,70% e Cyrela ON perdeu 2,20%.

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