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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 119 mil pontos em mais um dia positivo para commodities e queda dos juros futuros; dólar cai a R$ 4,83

Em alta pelo sétimo dia consecutivo, o Ibovespa se valorizou 1,36%, aos 119.052,91 pontos. O índice teve uma sessão de praticamente ganhos generalizados, com a disparada de ativos mais ligados à economia doméstica e avanço de empresas ligadas a commodities como Vale e Petrobras. Além disso, os juros futuros recuaram após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmar que um movimento adicional na taxa Selic na reunião de junho é “improvável”.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, à medida que a queda dos pedidos semanais de seguro-desemprego aumentou a confiança dos investidores na recuperação da economia dos Estados Unidos. As solicitações totalizaram 187 mil, o nível mais baixo desde 1969. Investidores seguiram monitorando o noticiário envolvendo o conflito entre Rússia e Ucrânia, especialmente o encontro de líderes em uma cúpula da Otan em Bruxelas.

No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,25%, cotado a R$ 4,8320, no sétimo dia seguido de baixa para a moeda americana. A sessão foi marcada por volatilidade, com o dólar também transitando no campo positivo, diante de uma tentativa de ajuste após pregões consecutivos de desvalorização, contudo o movimento comprador de real seguiu mais intenso.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as maiores altas da Bolsa vieram de nomes do setor de tecnologia e do varejo, impulsionados pelas queda dos juros futuros. As units de Banco Inter dispararam 10,12%, Magazine Luiza ON acelerou 9,67%, Méliuz ON avançou 9,05% e Lojas Renner ON teve acréscimo de 5,74%.

O apetite por nomes ligados a commodities seguiu intenso. Diante desse cenário, as ações de Petrobras ON e PN subiram 1,72% e 1,37%, mesmo com a queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Já Vale registrou alta de 0,45%.

Pelo lado negativo, as ações de Locaweb ON tombaram 6,76%, após a companhia registrar prejuízo de R$ 7,2 milhões no quarto trimestre de 2021, revertendo o lucro do mesmo período do ano anterior, com aquisições pesando no resultado líquido da empresa.

Outro papel impactado pelos resultados trimestrais foi Hapvida ON, que se desvalorizou 4,93%, depois de registrar lucro líquido de R$ 200 milhões no quarto trimestre, com o mercado avaliando o balanço como fraco.

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