Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa seguiu mostrando resistência e registrou seu quarto pregão seguido no azul, ao registrar leve alta de 0,17%, aos 113.707,76 pontos. No melhor momento do dia, o índice tocou o nível de 114 mil pontos, patamar que não era visto desde 22 de abril. A sessão também foi marcada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Dow Jones perdendo a sequência de cinco sessões consecutivas no campo positivo. Hoje, investidores reagiram à ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, sinalizando que, conforme a política monetária vá ficando mais restritiva, é de se esperar a redução no ritmo de alta dos juros. Contudo, dirigentes do Fed se mostraram ainda bastante preocupados com a inflação dos Estados Unidos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou avanço de 0,53%, cotado a R$ 5,1678, em linha com a cautela adotada antes da ata do Fed. Durante o pregão, a moeda americana acelerou a R$ 5,21, mas perdeu força após a divulgação do documento.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN subiram 3,33% e 2,34%, com investidores ainda demonstrando apetite pelo papel. A companhia acompanhou a valorização superior a 1% do petróleo no mercado internacional.
Elétricas também se destacaram com o mercado em busca de papéis mais defensivos. Cemig PN disparou 5,67%, Copel PNB acelerou 4,48% e Eletrobras ON ganhou 2,40%.
Pelo lado negativo, algumas varejistas passaram por um movimento de realização de lucros após fortes valorizações vistas nas últimas sessões, casos de Americanas ON (-6,13%) e Via ON (-6,08%).
Por fim, nomes que apresentaram balanços negativos na visão do mercado continuaram a serem pressionados, como Yduqs ON (-5,56%) e Rede D’Or ON (-4,27%).
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