Depois de passar boa parte da sessão desta quinta-feira em terreno negativo, o Ibovespa se firmou no azul no final do dia e registrou leve alta de 0,09%, aos 113.812,87 pontos. O índice teve sua quinta alta consecutiva e foi impulsionado, principalmente, pela valorização das ações de Petrobras, acompanhando o avanço do petróleo no mercado internacional.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam o pregão no campo positivo, lutando para recuperar o rali recente para os mercados acionários que sofreu uma desaceleração nesta semana. Hoje, os pedidos semanais de seguro-desemprego dos Estados Unidos somaram 250 mil solicitações, abaixo da projeção de analistas, de 260 mil pedidos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,08%, cotado a R$ 5,1720, alcançando o patamar de R$ 5,20 nas máximas da sessão. Investidores seguiram reagindo à ata da última reunião do Federal Reserve, publicada ontem, além de interpretar dados do mercado de trabalho americano de hoje. A moeda americana também ganhou terreno em relação a outras divisas emergentes.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN registraram alta de 1,32% e 2,02%, respectivamente, em linha com a recuperação do petróleo no mercado internacional, com o WTI recuperando o patamar de US$ 90 o barril e o Brent acelerando mais de 3%, diante de um forte recuo nos estoques dos Estados Unidos e sinalização da Opep de querer manter a Rússia no acordo da Opep+.
Já os papéis de Natura ON aceleraram 5,31%, em um movimento de recuperação. A companhia foi uma das mais afetadas desde que reportou um prejuízo de R$ 643,1 milhões no segundo trimestre de 2022, um resultado quatro vezes pior que o do mesmo período de 2021, quando o prejuízo foi de R$ 155,2 milhões.
Pelo lado negativo, ativos cíclicos da Bolsa voltaram a sofrer, impactados por um movimento de alta dos juros futuros. Americanas ON tombou 4,28%, MRV ON caiu 4,17% e Méliuz ON recuou 3,03%.

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