Em um pregão de perdas praticamente generalizadas para todos os papéis da Bolsa, o Ibovespa registrou forte queda de 2,04%, aos 111.496,21 pontos, dando fim à sequência de cinco sessões consecutivas no campo positivo. O índice foi influenciado negativamente pela pressão vendedora que atingiu praticamente todos os mercados acionários de Nova York e da Europa, além de passar por um movimento de realização de lucros. Somado a isso, o dia foi de vencimento de opções sobre ações, o que costuma acrescentar mais volatilidade para os negócios. Na semana, o Ibovespa teve perda de 1,12%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com investidores voltando a adotar cautela diante de falas de dirigentes do Federal Reserve, sinalizando uma postura de elevações de juros mais firmes, e dados de inflação ainda preocupantes na zona do euro, como foi o caso da Alemanha. O índice S&P 500 encerrou o rali de quatro semanas seguidas de ganhos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista teve leve baixa de 0,08%, cotado a R$ 5,1680, com agentes apontando para novos ingressos de fluxo estrangeiro no mercado local, ainda em busca de ações descontadas na Bolsa brasileira.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, apenas nove papéis encerraram a sessão no azul, com maior destaque para frigoríficos, casos de Minerva ON, que subiu 2,55%, JBS ON, que avançou 0,34%, e Marfrig ON, que teve leve alta de 0,07%.
Pelo lado negativo, o tom de forte aversão a risco empurrou para baixo as blue chips. As ações de Petrobras ON e PN tombaram 4,08% e 5,06%, Vale ON recuou 1,12%, Itaú PN perdeu 1,33%, Bradesco PN cedeu 1,26% e Banco do Brasil ON teve decréscimo de 1,84%.
Diante da valorização dos juros futuros, papéis mais ligados à economia doméstica voltaram a sofrer. Locaweb ON derreteu 7,72%, Magazine Luiza ON caiu 6,20%, Via ON registrou queda de 6,04% e Cyrela ON se desvalorizou 5,93%.

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