Uma nova onda de pessimismo nos mercados acionários globais levou o Ibovespa a registrar baixa de 0,89%, aos 110.500,53 pontos, nesta segunda-feira. Apesar da queda, o índice teve desempenho melhor do que os pares de Nova York, amparado pela valorização das ações de Petrobras, mesmo em um dia em que o petróleo operou estável no mercado internacional.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram com força, com o índice Dow Jones registrando seu pior pregão desde junho, diante de temores renovados sobre a possibilidade de elevações mais agressivas nas taxas de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve, o banco central americano. Os investidores estão antecipando o que pode ser uma semana volátil no mercado antes do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no simpósio econômico de Jackson Hole. As ações mais impactadas da sessão foram do setor de tecnologia.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve queda de 0,03%, cotado a R$ 5,1665, em linha com o desempenho de outras moedas emergentes, que também oscilaram próximas da estabilidade, sem um único sinal. Segundos alguns agentes do mercado, há a tese de que países emergentes podem demonstrar crescimentos mais robustos do que algumas das principais economias do mundo, o que auxilia o fluxo de entrada para o Brasil.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Americanas ON dispararam 22,49%, após a companhia anunciar que Sergio Rial, ex-líder do Santander no Brasil, assumirá o comando da empresa, notícia que foi bem recebida pelo mercado.
Já os papéis de Petrobras ON e PN subiram 1,59% e 2,14%, respectivamente, ignorando o movimento do petróleo, que operou grande parte da sessão no terreno negativo e encerrou o dia praticamente estável. O mercado retoma a compra da ação depois da forte valorização vista na sexta-feira, quando houve exercício de opções.
Pelo lado negativo, alguns ações mais ligadas à economia doméstica voltaram a sofrer, casos de Petz ON (-7,07%), Méliuz ON (-4,84%), Hapvida ON (-4,57%) e Eztec ON (-4,04%).

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