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Fechamento B.Side: Ibovespa opera praticamente estável pressionado por commodities metálicas e beneficiado por deflação; dólar sobe a R$ 5,11

Após passar por fortes ganhos durante a parte da manhã, o Ibovespa perdeu fôlego e encerrou o pregão praticamente estável, em leve alta de 0,04%, aos 112.897,84 pontos, pressionado, principalmente, por empresas ligadas a commodities metálicas. No cenário doméstico, o IPCA-15 de agosto registrou deflação de 0,73% ante o mês anterior, abaixo das expectativas do mercado, que esperava uma queda de 0,83%. No entanto, a leitura foi considerada positiva.

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, quebrando a sequência negativa de três dias para os índices Dow Jones e S&P 500, com investidores à espera de uma sinalização mais clara do Federal Reserve no combate à inflação dos Estados Unidos, especialmente pelo discurso do presidente do banco central americano, Jerome Powell, na sexta-feira. Os destaques da sessão vieram dos setores de energia, imobiliário e financeiro, enquanto os segmentos de tecnologia da informação, saúde e bens de consumo básico ficaram para trás.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,24%, cotado a R$ 5,1112, com investidores também em busca de um cenário mais claro após o simpósio de Jackson Hole.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de CVC ON dispararam 11,28%, após uma leitura de inflação desacelerando no Brasil após divulgação do IPCA-15 de agosto, o que auxilia a retomada do consumo.

A deflação para o IPCA-15 de agosto também beneficiou as varejistas, com o mercado enxergando o fim do ciclo de altas da taxa Selic cada vez mais próximo. Magazine Luiza ON acelerou 8,43%, Natura ON subiu 8,33% e Via ON ganhou 3,67%.

Pelo lado negativo, as mineradoras e siderúrgicas foram penalizadas após a revisão do Instituto Aço Brasil revisando para baixo o crescimento do setor para 2022. Vale ON caiu 3,22%, CSN ON recuou 1,79%, Usiminas PNA cedeu 3,61% e Gerdau PN se desvalorizou 0,82%.

Por fim, as ações de IRB Brasil ON tombaram 5,19%, depois de o Citi destacar, em relatório, que a reestruturação iniciada há cerca de dois anos para resolver contratos problemáticos ainda pesa para a companhia e afirmou que ainda “não é possível enxergar uma trajetória clara em direção à lucratividade”.

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