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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 109 mil pontos, mas encerra agosto com valorização de 6%; dólar sobe a R$ 5,20 diante de mau humor global

Pressionado pelo mau humor global, o Ibovespa registrou queda de 0,82%, aos 109.522,88 pontos, nesta quarta-feira. O índice foi puxado para baixo, principalmente, pelo setor bancário. Apesar da desvalorização nesta sessão, a Bolsa brasileira encerrou o mês de agosto em ritmo de recuperação, ao subir 6,16%. Entre os indicadores domésticos, a taxa de desemprego recuou para 9,1% no trimestre encerrado em julho, segundo dados do IBGE, no menor patamar da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%.

Em Wall Street, as bolsas americanas novamente recuaram em bloco, com os índices Dow Jones e S&P 500 em queda pelo quarto dia consecutivo, com investidores ainda cautelosos com a postura do Federal Reserve no combate à inflação americana, principalmente após a sinalização do presidente da instituição, Jerome Powell, de que o Fed continuará a aumentar as taxas de juros mesmo em um ambiente de recessão econômica. No mês de agosto, que começou forte para os mercados acionários, o Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram perdas de 4,1%, 4,2% e 4,6%, respectivamente.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 1,73%, cotado a R$ 5,2015, em linha com o fortalecimento da moeda americana ante outras divisas globais, com temores cada vez maiores da possibilidade de uma elevação de juros mais agressiva nos Estados Unidos.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN subiram 2,94% e 2,47%, respectivamente, mesmo em uma sessão de queda de quase 3% do petróleo no mercado internacional

Já as ações de Sabesp ON ganharam 2,61%, com analistas apontando para a busca por ativos considerados mais defensivos.

Pelo lado negativo, o setor bancário recuou em bloco, pressionado pela notícia de que o Senado aprovou ontem a Medida Provisória (MP) que eleva em 1 ponto percentual a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições bancárias e não bancárias até 31 de dezembro de 2022. A medida elevou a CSLL dos bancos de 20% para 21%. Assim, Itaú PN recuou 2,53%, Bradesco PN perdeu 2,52%, Banco do Brasil ON cedeu 1,51% e Santander units se desvalorizaram 2,26%.

A sessão foi de perdas para nomes do setor de varejo, mesmo com a queda dos juros futuros no pregão. Magazine Luiza ON tombou 5,32%, Americanas ON caiu 4,11% e Alpargatas PN registrou decréscimo de 5,54%.


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