No primeiro pregão de setembro, marcado por volatilidade no mercado internacional, o Ibovespa registrou alta de 0,81%, aos 110.405,30 pontos. O índice foi impulsionado por uma leitura positiva do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que registrou avanço de 1,2% na comparação com os três meses anteriores. Ante o mesmo trimestre de 2021, a alta foi de 3,2%. Os números vieram acima das expectativas do mercado. Assim, houve um alívio na curva de juros.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 no azul, quebrando uma sequência de quatro sessões de perdas, e o Nasdaq no vermelho. O mercado deu uma pausa no clima negativo das últimas sessões no primeiro pregão de setembro, à espera da divulgação de dados de emprego dos Estados Unidos, que serão divulgados nesta sexta-feira.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,71%, cotado a R$ 5,2383, em linha com o fortalecimento da moeda americana no exterior, com investidores ainda precificando uma postura mais agressiva do Federal Reserve no combate à inflação americana. A queda do petróleo também enxuga a liquidez para alguns mercados como o Brasil.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as incorporadoras avançaram em bloco, beneficiadas pela queda dos juros futuros. Somado a isso, a notícia de extensão do prazo de financiamento de 30 para 35 anos, a partir de hoje pela Caixa no programa Casa Verde e Amarela, também foi bem recebida. MRV ON disparou 7,60%, Cyrela ON acelerou 6,92% e JHSF ON registrou alta de 5,16%.
Mesmo em dia de forte queda para o petróleo no mercado internacional, que recuou mais de 3%, as ações de Petrobras ON e PN subiram 1,80% e 1,87%, respectivamente. Hoje, a companhia anunciou uma redução de R$ 0,25 no preço do litro da gasolina, em vigor a partir de amanhã.
Pelo lado negativo, as ações de IRB ON derreteram 14,63%, no dia em que a companhia precifica seu follow on, que pode atingir o valor de R$ 1,2 bilhão.
Já os papéis de Vale ON recuaram 0,95%, acompanhando mais uma vez a desvalorização do minério de ferro, diante de novos surtos de covid-19 na China, além da pior onda de calor no país em seis décadas, que levou a um racionamento de energia e prejudicou as indústrias chinesas.

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