
Índices futuros de NY adotam trajetória de recuperação no início da semana
Os índices futuros de Nova York iniciam a semana no azul, enquanto as bolsas europeias adotam trajetória majoritariamente negativa nesta segunda-feira, neste que representa o primeiro pregão do mês de outubro e do quarto trimestre de 2022. No mês de setembro, os mercados tiveram um “banco de sangue”, com os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registrando perdas de 8,8%, 9,3% e 10,5%, respectivamente. A semana terá como destaque a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, e do payroll dos EUA, na sexta-feira. Na China, os mercados permanecem fechados nesta semana por conta de feriado. Na zona do euro, o PMI industrial S&P Global caiu para 48,4 pontos, de 49,6 esperado pelo mercado. Na agenda do dia, destaque para o PMI Industrial S&P Global dos EUA, às 10h45, e PMI ISM de setembro, às 11h. Falam ao longo do dia os presidentes do Fed de Atlanta e de Richmond.
ETF brasileiro negociado em NY dispara mais de 4% no pré-mercado
No cenário doméstico, o mercado reage ao resultado do primeiro turno das eleições no Brasil, com a diferença de cerca de 5 pontos percentuais de Luiz Inácio Lula da Silva para Jair Bolsonaro, repercutindo como as pesquisas eleitorais não conseguiram captar a real diferença entre os candidatos. O EWZ, principal ETF brasileiro negociado em Nova York, dispara mais de 4% no pré-mercado. A eleição também foi considerada por especialistas como uma vitória para a ala de centro-direita, já que o PL, partido de Bolsonaro, conseguiu eleger oito nomes para o Senado, alcançando a maior bancada em 2023. Além disso, 15 governadores foram eleitos no primeiro turno, enquanto 12 estados terão segundo turno no dia 30 de outubro. Na agenda do dia, teremos, às 10h, o PMI Industrial de setembro e, às 15h, a balança comercial de setembro. A Aneel manteve a bandeira verde para outubro.
Petrobras inicia fase vinculante para venda de direitos minerários
No noticiário corporativo, a Petrobras iniciou fase vinculante para venda de direitos minerários na Bacia do Amazonas e etapa de divulgação de oportunidade para venda da rede de fibra óptica em superfície (onshore). A Vale pagará R$ 715 milhões de prêmio para debêntures participativas. A Cosan comprou participação adicional na Tellus por R$ 1 bilhão. No exterior, investidores olham com lupa para a situação do Credit Suisse. O CEO da companhia, Ulrich Koerner, admitiu que a instituição está em “momento crítico”, mas pediu que não confundam o desempenho ruim das ações do banco com a “forte base de capital e posição de liquidez”. Fato é que é o CDS (derivativo que indica o risco de crédito) do banco alcançou níveis não vistos desde 2009. Analistas estimam que será necessária uma quantia entre US$ 4 billhões e US$ 6 bilhões para um processo de reformulação.

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