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Fechamento B.Side: Ibovespa tomba aos 104 mil pontos e dólar acelera a R$ 5,45 com temor sobre rumo fiscal do País; petróleo desaba cerca de 4% após dados de China

Fechamento B.Side: Ibovespa tomba aos 104 mil pontos e dólar acelera a R$ 5,45 com temor sobre rumo fiscal do País; petróleo desaba cerca de 4% após dados de China

Pressionado por temores renovados sobre o cenário fiscal do País e pelo mau humor nos mercados acionários americanos, o Ibovespa registrou queda de 2,08%, aos 104.165,74 pontos. A Bolsa brasileira teve uma piora no final da sessão depois que o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), em sua cerimônia de posse, defendeu que a reforma da previdência seja novamente discutida. Ele ainda disse que pretender provar que a previdência não é deficitária. Para piorar, as ações ligadas a commodities, com peso relevante no índice, tombaram depois de a China registrar novos dados negativos de sua atividade econômica, desta vez com a contração da indústria chinesa pelo quinto mês consecutivo.

Em Wall Street, o primeiro pregão de negociações do ano também foi negativo para as bolsas de Nova York, com drivers do ano passado voltando a incomodar os investidores: preocupações com o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e inflação em patamares ainda elevados. As ações de Tesla desabaram 12%, atingindo seu nível mais baixo desde agosto de 2020, após números decepcionantes no quarto trimestre. Já Apple caiu quase 4% com relatos de que terá um corte na produção devido à fraca demanda.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 1,72%, cotado a R$ 5,4521, com agentes financeiros preocupados com o rumo da política fiscal do Brasil, que ainda reage negativamente às sinalizações consideradas ruins do novo governo eleito.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Qualicorp ON dispararam 7,61%, após a Rede D’Or firmar acordo de transferência da gestão de ações representativas de 19,85% do capital votante e total da Qualicorp para a Prisma Capital, permanecendo com 6% do capital social da administradora de benefícios, notícia bem recebida pelo mercado.

Já os papéis de Suzano ON subiram 1,78%, impulsionados pela valorização do dólar, visto que a companhia tem a maior parte de suas receitas atreladas à moeda americana.

Pelo lado negativo, as ações de Petrobras ON e PN caíram 1,41% e 2,53%, repercutindo o tombo de 4% do petróleo no mercado internacional, diante de renovadas preocupações sobre a demanda chinesa. Além disso, seguem as preocupações em relação às estatais no governo Lula. Já PetroRio ON registrou queda de 6,69% e 3R ON perdeu 4,75%.

Com nova alta dos juros futuros, papéis mais ligados à economia doméstica voltaram a sofrer. Natura ON caiu 4,89%, BRMalls ON cedeu 3,24% e Americanas ON se desvalorizou 5,65%.

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