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B.Side Daily Report: futuros de NY continuam sem fôlego em semana marcada por menor apetite a risco; Americanas e noticiário político seguem no radar

B.Side Daily Report: futuros de NY continuam sem fôlego em semana marcada por menor apetite a risco; Americanas e noticiário político seguem no radar

Futuros de NY continuam sem fôlego em semana marcada por menor apetite a risco

Os índices futuros de Nova York não definem sinal único, enquanto as bolsas adotam trajetória de alta na sessão desta sexta-feira, em uma semana marcada pela retomada de maiores temores de uma recessão nos Estados Unidos e declarações mais duras de membros do Federal Reserve. Na Suíça, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa nesta manhã no Fórum Econômico Mundial. Às 11h, discurso do presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, e, às 15h, declarações do diretor do Fed, Christopher Waller. Ontem, a vice-presidente do Fed, Lael Brainard, falou que mesmo com sinais de desaceleração da inflação, incertezas continuam e taxas precisariam se manter elevadas. No Reino Unido, as vendas no varejo recuaram 1% em dezembro e, na Alemanha, a inflação ao produtor (PPI) teve alta de 21,6% em dezembro, na comparação anual. Os EUA informam, às 12h, vendas de casas existentes em dezembro. Na China, o Banco do Povo (PBoC) manteve inalteradas as taxas de juros e injetou 1,97 trilhão de yuans (US$ 291 bilhões) por meio de operações de mercado aberto, antes do feriado do Ano-Novo Lunar, que começa amanhã.

Cenário doméstico tem agenda esvaziada nesta sexta-feira

No cenário doméstico, hoje é dia de vencimento de opções sobre Ibovespa, em uma sessão esvaziada em termos de indicadores econômicos. Assim, investidores devem continuar repercutindo o avanço das commodities com retomada da atividade econômica da China e declarações do campo político. Ontem, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que não há “nenhuma pré-disposição por parte do governo de fazer qualquer mudança na relação com o Banco Central”, o que ajudou a acalmar os mercados. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. O presidente Lula tem reuniões com o ministro Alexandre Padilha, com o presidente da Fiesp e comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Ações de Netflix disparam 6% após balanço do 4T22

No noticiário corporativo, as ações do Netflix sobem 6% no pré-mercado do Nasdaq, após informar que elevou em 7,7 milhões sua base de assinantes no 4T22. O co-CEO do Netflix, Reed Hastings, vai deixar o cargo e será substituído pelo diretor operacional Greg Peters. A Alphabet, controladora do Google, pretende demitir 12 mil funcionários. Por aqui, Americanas segue no radar, após pedir recuperação judicial, ter queda de 42,5% e ações excluídas do Ibovespa. A CVM tem sete procedimentos para analisar caso Americanas e empresa não descarta demissões de funcionários, segundo a Folha. A Petrobras vai cancelar privatização de subsidiária de biocombustíveis e voltará a apostar no setor, publica o Estadão. O Banco do Brasil nomeou novos vice-presidentes de corporativo e atacado. O conselho da Lojas Renner aprovou programa de recompra de até 15 milhões de ações. A MRV fará programa de recompra de até 24,1 milhões de ações. Os lançamentos da Trisul caíram 7% no 4T22, mas as vendas subiram 43%. A Lavvi teve alta de 460% dos lançamentos e de 390% das vendas líquidas no 4T22.

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