Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,78%, aos 112.040,64 pontos, novamente pressionado por nomes do setor bancário e varejistas, especialmente por conta da crise que assola Americanas. No entanto, o movimento de baixa foi amenizado pelo avanço de papéis ligados a commodities, entre eles Petrobras e Vale. Por aqui, temores de uma ingerência do governo no Banco Central voltaram a estar latentes. Assim, também houve uma forte aceleração dos juros futuros. Na semana, a Bolsa brasileira subiu 1,01%.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o índice Nasdaq registrando sua terceira semana consecutiva de ganhos (+0,55%), impulsionado na sessão desta sexta-feira pelas ações de Netflix e Alphabet, a dona do Google, que dispararam mais de 8% e 5%, nesta ordem. Já os índices Dow Jones e S&P 500 tiveram perdas semanais de 2,70% e 0,66%, respectivamente.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,72%, cotado a R$ 5,2077, também impactado pela possibilidade de o governo tentar interferir na condução da política econômica brasileira, e na contramão do bom desempenho das moedas emergentes ante o dólar. Na semana, a moeda americana acumulou valorização de 1,98%.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN subiram 1,12% e 2,09%, respectivamente, refletindo melhores perspectivas para a atividade de China diante da reabertura e, consequentemente, com o avanço do petróleo pela segunda semana seguida.
Pelo lado negativo, as ações de Americanas ON tombou 29%, se despedindo do Ibovespa cotadas a R$ 0,71, após a empresa entrar ontem com pedido de recuperação judicial. O valor de mercado da companhia despencou, em pouco mais de uma semana, de R$ 10,8 bilhões para R$ 640,7 milhões.
Deixe um comentário