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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 113 mil pontos com recuperação de bancos e alta de Vale; dólar recua a R$ 5,14 com menos ruídos internos

Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 113 mil pontos com recuperação de bancos e alta de Vale; dólar recua a R$ 5,14 com menos ruídos internos

Impulsionado por ações do setor bancário, com exceção de BB, e de Vale, o Ibovespa registrou valorização de 1,16%, aos 113.028,15 pontos. Contudo, a queda dos papéis de Petrobras impediu um avanço ainda maior do principal índice da B3. Assim como ontem, investidores acompanharam com cautela as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em viagem à Argentina. Além disso, o mercado digeriu o resultado do IPCA-15 de janeiro que teve alta de 0,55%, levemente acima dos 0,52% projetado por economistas.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas operaram sem fôlego, com investidores mais preocupados com resultados corporativos diante de uma agenda econômica esvaziada. A Microsoft, por exemplo, divulga o balanço do quarto trimestre de 2022 após o fechamento do mercado, dando início aos números das grandes empresas de tecnologia. Além dela, empresas como 3M e Union Pacific reportaram resultados considerados decepcionantes, com mais sinais de que a economia dos Estados Unidos está desacelerando. O movimento de menor ímpeto também foi considerado natural após fortes ganhos dos mercados acionários na véspera.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 1,10%, cotado a R$ 5,1427, em sessão marcada por ruídos políticos domésticos menos latentes. Assim, o real conseguiu “recuperar o tempo perdido” e se valorizou ante a moeda americana, movimento este observado há alguns pregões quando comparadas outras moedas emergentes. No exterior, a prévia do índice de gerentes de compras (PMI) dos Estados Unidos, assim como o PMI prévio da zona do euro, mostraram economias menos fragilizadas, o que auxiliou no enfraquecimento do dólar em âmbito global.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Magazine Luiza ON dispararam 8,66%, diante de uma leitura de investidores de que a companhia pode ser uma das grandes beneficiadas com a crise de Americanas e tomar uma parte da participação de mercado que poderá ser deixada pela varejista concorrente. Desde o fechamento do dia 11 de janeiro, Magazine Luiza acumula ganhos superiores a 40%.

Mesmo com um IPCA-15 acima do esperado, a sessão foi positiva para nomes mais ligados à economia doméstica, principalmente por conta da queda da curva de juros futuros. Assim, as ações de CVC ON aceleraram 8,65%. Hoje, em entrevista ao Broadcast, o presidente da companhia, Leonel Andrade, afirmou que a situação financeira da empresa é de normalidade e que o endividamento é compatível com as receitas geradas.

Pelo lado negativo, as ações de Petrobras ON e PN recuaram 0,75% e 0,71%, respectivamente, assim como PetroRio ON que cedeu 1,28% e 3R ON que tombou 3,08%. Todas elas foram pressionadas por uma queda mais acentuada do petróleo no mercado internacional com temor de recessão nas principais economias do mundo de volta aos holofotes.

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