
Em alta pelo segundo dia consecutivo, o Ibovespa registrou valorização de 1,10%, aos 114.270,07 pontos, maior nível desde 8 de novembro, em um pregão marcado por um sentimento de alívio para os ativos domésticos. Além disso, foi percebida uma entrada de fluxo estrangeiro no País, assim como em outros mercados emergentes. Investidores seguiram de olho no noticiário político, especialmente com o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente uruguaio, Luis Alberto Lacalle Pau, afirmando que está “totalmente de acordo” com a proposta que defende mudanças nas regras do Mercosul.
Em Wall Street, as bolsas americanas fecharam majoritariamente no vermelho, mas encerraram a sessão muito próximas da estabilidade, com investidores analisando se as elevações das taxas de juros americanas já vêm impactando as empresas nos balanços do quarto trimestre de 2022. No entanto, a percepção de que o Federal Reserve deverá desacelerar o ritmo de aperto monetário nos Estados Unidos impediu perdas mais acentuadas.
No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 1,22%, cotado a R$ 5,0799, em linha com o enfraquecimento da moeda americana em âmbito global, com temores de uma recessão nos EUA e perspectivas de aumento menor de juros por parte do Fed na reunião da próxima semana. O volume financeiro da sessão também foi reduzido por conta do feriado na cidade de São Paulo, mesmo que a B3 tenha funcionado normalmente.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as blue chips tiveram bom desempenho, com Vale ON subindo 0,94%, Petrobras PN acelerando 1,28% e BB ON disparando 2,73%, diante de uma procura maior de investidores estrangeiros por papéis de companhias brasileiras.
Fora do índice, as ações de Oi ON dispararam 34,62%, em forte alta pelo segundo dia consecutivo. Apesar do movimento, não há nenhuma notícia que justifique a valorização de dois dígitos.
Pelo lado negativo, as ações de Magazine Luiza ON recuaram 0,91% e as de Via ON cederam 1,99%, em um movimento de realização de lucros, após fortes ganhos consecutivos, embaladas pela crise de Americanas.

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