
Impulsionado pela valorização dos mercados acionários de Nova York e pelo bom desempenho das ações ligadas ao petróleo, o Ibovespa registrou alta de 0,41%, aos 107.592,87 pontos. A commodity energética acelerou principalmente após notícia de que a Rússia pretende diminuir suas exportações pelos portos ocidentais em até 25% em março.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, mas sem muito fôlego, com investidores ainda incertos a respeito da condução de política monetária pelo Federal Reserve e preocupações sobre uma recessão nos Estados Unidos. Aumentam as apostas por uma postura mais agressiva do Fed, com a taxa final dos Fed funds sendo precificada até a 5,50%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,64%, cotado a R$ 5,1356, diante de um cenário doméstico menos avesso a risco com a diminuição dos ruídos entre o governo federal e o Banco Central, além de uma agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos, fatores que ofereceram espaço para uma recuperação do real.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petrobras ON e PN subiram 3,73% e 3,04%, respectivamente, recuperando-se da queda na véspera e impulsionadas pela valorização de 2% do petróleo na sessão.
Já os frigoríficos avançaram em bloco, refletindo positivamente o aceno favorável do governo da China à postura do governo brasileiro de suspender as exportações de carne bovina após descoberta de casos da doença conhecida como “vaca louca” no Pará. Os papéis de JBS ON dispararam 5,53%, de Minerva ON aceleraram 3,51%, de BRF ON tiveram acréscimo de 1,56% e de Marfrig ON ganharam 0,32%.
Pelo lado negativo, as ações de Via ON tombaram 3,87%, mesmo em um pregão de alívio para os juros futuros e na contramão de outras varejistas.

Deixe um comentário