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Fechamento B.Side: Ibovespa encerra semana com valorização superior a 5%; dólar recua a R$ 4,91

Fechamento B.Side: Ibovespa encerra semana com valorização superior a 5%; dólar recua a R$ 4,91

Em um movimento de realização de lucros após uma semana positiva para os ativos domésticos, especialmente após uma leitura de inflação do IPCA de março abaixo das expectativas, o Ibovespa registrou queda de 0,17%, aos 106.279,37 pontos, mesmo com a valorização de nomes de peso como Petrobras e o setor bancário. O principal índice da B3 acompanhou o movimento de recuo dos mercados acionários de Nova York. Na semana, a Bolsa brasileira subiu 5,41%.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com temores renovados de recessão nos Estados Unidos, após dados de vendas do varejo mostrarem recuo menor do que o mercado projetava. Nos últimos dias, indicadores de inflação abaixo do esperado fizeram o mercado aumentar o apetite a risco. Hoje, no início da sessão, as bolsas adotaram trajetória positiva, com balanços considerados positivos de JPMorgan (+7%) e Citigroup (+4%).

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,23%, cotado a R$ 4,9151, em movimento de baixa pela quarta sessão consecutiva, acumulando desvalorização semanal superior a 2%. O real operou na contramão de pares, que perderam terreno em relação à moeda americana, casos do rand sul-africano, peso chileno e peso mexicano.

Destaque da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, nomes do setor bancário figuraram entre as maiores altas, apoiados por balanços positivos do primeiro trimestre de 2023 dos pares americanos. Assim, Banco do Brasil ON subiu 1,71%, Itaú Unibanco PN avançou 1,44% e as units de Santander ganharam 1,13%.

As ações de Cielo ON aceleraram 2,83%, na expectativa do mercado por um bom desempenho da companhia no primeiro semestre deste ano. Vale lembrar que Cielo foi o papel que mais se valorizou no Ibovespa em 2022.

Pelo lado negativo, as ações de CSN ON derreteram 7,35%, em um dia de perdas para as empresas de mineração e siderurgia. CSN, no entanto, teve sua recomendação rebaixada pelo Goldman Sachs de neutro para venda, além de redução do preço-alvo de R$ 16 para R$ 12,50, o que afetou fortemente a companhia.

Já os papéis de Rede D’Or tombaram 6,02%, em um movimento de realização de lucros, já que a companhia se beneficiou da recuperação para o setor de saúde na Bolsa nos últimos pregões.

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