No retorno do feriado de Tiradentes, que deixou o mercado acionário local fechado na última sexta-feira (21), o Ibovespa registrou queda de 0,40%, aos 103.946,58 pontos, na sessão desta segunda-feira, pressionado, principalmente, por ações ligadas a commodities metálicas. Por aqui, a agenda doméstica esteve esvaziada, então investidores seguiram focados no noticiário político, com falas de autoridades, especulações em torno do arcabouço fiscal e mudanças tributárias.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia próximas da estabilidade, com o mercado focado nos resultados corporativos do primeiro trimestre de 2023, com a segunda-feira sem indicadores econômicos relevantes. Além disso, agentes adotam visto que a reunião do Federal Reserve, que acontecerá na próxima semana, se aproxima, com a possibilidade do banco central americano dar uma resposta mais clara sobre o final do ciclo de elevação de juros nos Estados Unidos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista operou volátil, mas encerrou o pregão em leve baixa de 0,35%, cotado a R$ 5,0409.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações ligadas ao petróleo estiveram entre as maiores altas, em linha com a valorização de 1% da commodity no mercado internacional, corrigindo parte das perdas superiores a 5% vistas na semana passada. Prio ON acelerou 3,03%, enquanto Petrobras PN ganhou 1,91%.
As ações de Pão de Açúcar ON dispararam 4,61%, diante da notícia da oferta de injeção de capital de até 750 milhões de euros pela EP Global no Grupo Casino, atual controlador do GPA.
Pelo lado negativo, as mineradoras e siderúrgicas recuaram em bloco, após o minério de ferro perder quase 4% em Singapura e acumular uma desvalorização de 10% no acumulado de dois dias, o menor patamar nos últimos quatro meses quatro meses. CSN Mineração ON tombou 5,37%, Vale ON perdeu 3,62%, CSN ON cedeu 3,30% e Gerdau PN se desvalorizou 2,90%.
Por fim, os papéis de Braskem PNA tombaram 4,34%, com o Citi prevendo, em relatório, um impacto negativo na posição de alavancagem da empresa após o Tribunal de Justiça de Alagoas determinar bloqueio cautelar de R$ 1,1 bilhão na conta bancária da petroquímica.

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