Em linha com o desempenho positivo dos mercados acionários em Nova York, o Ibovespa registrou alta de 0,77%, aos 110.905,51 pontos, na sessão desta sexta-feira, amparado pelo avanço de importantes nomes do índice como Petrobras e Vale. Além disso, os ativos locais seguem sendo favorecidos por dados de inflação melhores do que o esperado, divulgados ontem, o que aumenta as apostas pelo início do ciclo de corte de juros no País. Na semana, a Bolsa brasileira teve leve avanço de 0,14%.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com esperanças renovadas de que o acordo em relação ao teto da dívida norte-americana seja alcançado entre republicanos e democratas, evitando um potencial calote. Na semana, os índices S&P 500 e Nasdaq avançaram 0,3% e 2,5%, respectivamente. Este último registrou seu quinto aumento semanal consecutivo. Já o Dow Jones teve queda semanal de 1%. Entre os dados econômicos, o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE) nos Estados Unidos subiu 0,4% em abril ante março e 4,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado, levemente acima do projetado pelo mercado.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,93%, cotado a R$ 4,9887, novamente abaixo do nível psicológico de R$ 5,00, com o real sendo beneficiado por um maior apetite a risco diante de um cenário de maior alívio global.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de CVC ON dispararam 11,19%, se recuperando de duas sessões consecutivas de fortes perdas, especialmente após a renúncia do CEO, Leonel Andrade. O mercado aguarda o anúncio de um novo nome para comandar a empresa.
Já as ações de Sabesp ON subiram 4,23%, depois de o Senado autorizar a estatal paulista de saneamento básico a contratar crédito externo de US$ 300 milhões com garantia da União.
Pelo lado negativo, as ações de Cielo ON recuaram 2,99%, com a companhia acumulando perdas de quase 6% em 2023. Vale lembrar que no ano passado, no mesmo intervalo, os papéis da empresa tinham uma valorização superior a 85%.
Por fim, os papéis de Eletrobras ON e PNB perderam 1,72% e 1,36%, nesta ordem, ainda pressionadas por ruídos políticos, especialmente aqueles envolvendo questionamentos da União a respeito da privatização da companhia.

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