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Fechamento B.Side: Ibovespa quebra sequência de 13 sessões no vermelho, retoma os 115 mil pontos, mas perde 2,25% na semana; dólar recua a R$ 4,96

Fechamento B.Side: Ibovespa quebra sequência de 13 sessões no vermelho, retoma os 115 mil pontos, mas perde 2,25% na semana; dólar recua a R$ 4,96

Em mais um pregão marcado por aversão a risco em âmbito global com as atenções do mercado voltadas para China, os ativos domésticos tiveram mais um dia de desempenho tímido, no entanto conquistaram uma leve recuperação. O Ibovespa, por exemplo, conseguiu quebrar uma marca incômoda e nunca antes vista no Brasil: 13 pregões consecutivos no campo negativo. Na sessão desta sexta-feira, a Bolsa brasileira, mesmo sem muito fôlego, registrou uma alta de 0,37%, aos 115.408,52 pontos. A falta de impulso dos mercados acionários foi explicada pela cautela adotada por investidores que acompanham o noticiário envolvendo dificuldades econômicas do setor financeiro e imobiliário chinês. Hoje, a China anunciou reformas no mercado de capitais para tentar acalmar os ânimos. Na semana, o Ibovespa acumulou queda de 2,25%.

Em Wall Street, as bolsas americanas ficaram praticamente estáveis, com os principais índices acionários encerrando a semana no vermelho, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registrando perdas de 2,2%, 2,1% e 2,6%, respectivamente. O Dow Jones teve seu pior desempenho semanal desde março, enquanto o S&P e o Nasdaq acumularam a terceira queda semanal consecutiva, sequências que não aconteciam desde fevereiro de 2023 e dezembro de 2022, nesta ordem. O mercado ainda se questiona até qual patamar chegarão as taxas de juros nos Estados Unidos.

No mercado de câmbio, o dólar à vista também encerrou o dia próximo da estabilidade, em baixa de 0,27%, cotado a R$ 4,9680, após, durante o dia, romper o nível dos R$ 5,00, fato que não acontecia desde 2 de junho. A valorização do minério de ferro e do petróleo auxiliaram a entrada de fluxo comercial e foram preponderantes para a recuperação de divisas de países emergentes e ligadas a commodities, caso do real. Na semana, o dólar registrou alta de 1,30%.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de varejistas tiveram uma sessão de recuperação após fortes perdas na véspera. O movimento também é explicado em partes pelo recuo do miolo da curva de juros. Assim, Magazine Luiza ON acelerou 6,38%, Petz ON ganhou 3,91% e Grupo Soma ON avançou 1,95%.

Já os papéis de Sabesp ON avançaram 2,20%, dando continuidade aos ganhos após notícia de que a prefeitura de São Paulo assinou o termo de adesão às chamadas Unidades Regionais de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário (URAE), o que pode acelerar o processo de privatização da Sabesp.

Pelo lado negativo, em uma sessão de maior apetite por risco, as ações de Weg ON perderam 1,76%, por ser considerada como um papel defensivo na Bolsa.

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