Bolsas globais iniciam a semana com fôlego reduzido em movimento de correção
Os índices futuros de Nova York operam no vermelho, enquanto as bolsas europeias não definem sinal único nesta segunda-feira. Há um movimento de correção nos mercados depois de o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmar na última sexta-feira que a inflação parece estar “na direção correta”, apesar de não descartar novos aumentos de juros. No entanto, agentes já precificam o movimento contrário, com apostas de cortes na reunião de março. Na semana, o destaque fica por conta do relatório payroll dos Estados Unidos de novembro, divulgado na sexta-feira, além de dados do Jolts de novembro, na quinta-feira, e números do setor privado ADP em novembro, na quarta-feira. Também teremos PMIs de China, EUA, zona do euro e Alemanha. Entre as commodities, o minério de ferro fechou em queda de 1,14%, enquanto o petróleo adota trajetória de baixa.
PIB do terceiro trimestre é destaque na agenda doméstica
No cenário doméstico, o destaque da semana fica por conta da divulgação do PIB do terceiro trimestre. Hoje, foram reportados dados das contas externas brasileiras, que tiveram um déficit de US$ 230 milhões em outubro, menor saldo negativo registrado no mês em 17 anos, e bem abaixo das projeções do mercado. Além disso, teremos discurso do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na semana que antecede a próxima reunião do Copom. Na última sexta-feira, Campos Neto defendeu que o ritmo de corte da taxa Selic se mantenha de 50 em 50 pontos-base.
Mercado segue de olho em Braskem após desastre geológico em Maceió
No noticiário corporativo, a Defesa Civil de Maceió afirmou que o deslocamento vertical acumulado da mina 18, com risco de colapso, subiu para 1,70 metro, por conta do acidente geológico causado pela Braskem. No último sábado, moradores de 23 imóveis em áreas de risco deixaram suas casas. A Vale concluiu a venda de sua participação de 40% na Mineração Rio do Norte para a Ananke Alumina. O conselho de administração da Itaúsa aprovou a 6ª emissão de debêntures no valor de R$ 1,250 bilhão, enquanto a Raia Drogasil aprovou a distribuição de R$ 87,1 milhões (ou R$ 0,05 por ação) em Juros sobre Capital Próprio (JCP).
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