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Fechamento B.Side: Ibovespa avança aos 130 mil pontos com ambiente externo positivo e se aproxima de máxima histórica; dólar cai a R$ 4,91

Fechamento B.Side: Ibovespa avança aos 130 mil pontos com ambiente externo positivo e se aproxima de máxima histórica; dólar cai a R$ 4,91

Em uma sessão de otimismo para os mercados acionários globais após decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, o Ibovespa registrou valorização de 1,06% no pregão desta quinta-feira, aos 130.842,09 pontos. Na máxima do dia, a Bolsa brasileira alcançou os 131.259,81 pontos, o que significou um recorde intradiário. Em Brasília, o Congresso derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores que mais empregam no Brasil. Com a decisão, a medida é válida até dezembro de 2027. Entre os indicadores econômicos, as vendas no varejo caíram 0,3% em outubro, resultado pior que o esperado.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o índice Dow Jones renovando sua máxima histórica de fechamento, depois de alcançar os 37 mil pontos ontem pela primeira vez. Os rendimentos dos Treasuries de 10 anos abaixo dos 4% e um número positivo das vendas do varejo renovaram a confiança de investidores de que 2024 será um ano de um pouso suave da economia americana, o que permitirá que o Federal Reserve inicie o processo de afrouxamento monetário com mais tranquilidade. O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) mantiveram inalteradas suas taxas de juros, movimento amplamente esperado pelo mercado.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,12%, cotado a R$ 4,9151, com o real perdendo força na reta final do pregão, após o Congresso derrubar o veto à desoneração da folha de pagamento, o que foi mal visto por agentes, já que a medida diminui as receitas do governo para 2024. Assim, a divisa brasileira teve desempenho pior do que os pares emergentes e não conseguiu surfar com mais veemência o ambiente externo favorável.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações ligadas ao petróleo subiram em bloco, impulsionados pela valorização superior a 3% da commodity no mercado internacional. Assim, Petrobras ON e PN avançaram 2,33% e 2,17%, respectivamente e Prio ON disparou 4,54%.

Já os papéis de Dexco ON aceleraram 4,79%, depois de a companhia aprovar a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 174,0 milhões, a 0,2153 por ação. As ações passarão a ser negociadas “ex-JCP” a partir do dia 20 de dezembro de 2023 e o pagamento será feito até 31 de dezembro de 2024.

Pelo lado negativo, as ações de setor varejista recuaram em bloco, com dados negativos do segmento somado a um movimento de realização de lucros. Assim, Casas Bahia ON tombou 5,66%, Magazine Luiza ON perdeu 3,95% e Natura ON cedeu 5,22%.

Por fim, as ações de Sabesp ON perderam 0,21%, com a notícia de que a oposição protocolou, no Tribunal de Justiça de São Paulo, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra o projeto de lei da privatização da companhia.

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