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Fechamento B.Side: Ibovespa renova máxima histórica de fechamento e sobe aos 131 mil pontos; dólar recua a R$ 4,90

Fechamento B.Side: Ibovespa renova máxima histórica de fechamento e sobe aos 131 mil pontos; dólar recua a R$ 4,90

Impulsionado pela valorização das blue chips, especialmente pelas ações ligadas a commodities e do setor bancário, o Ibovespa registrou avanço de 0,68% na sessão desta segunda-feira, aos 131.083,82 pontos em sua máxima histórica de fechamento. O mercado aguarda a divulgação da ata do Copom, que será publicada amanhã de manhã, e que pode mostrar uma visão mais otimista do Banco Central em relação ao cenário externo. Além disso, o noticiário de Brasília também é aguardado, especialmente com a expectativa de promulgação da reforma tributária na quarta-feira.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o mercado dando indícios de que pode manter o rali após sete semanas consecutivas de alta. O índice Nasdaq acumulou sua oitava sessão seguida no azul e se aproxima da máxima histórica de fechamento de janeiro de 2022. O sentimento dos investidores é de otimismo desde que o Federal Reserve sinalizou que irá realizar três cortes de juros em 2024 diante de uma leitura de arrefecimento na inflação, que terá mais um prognóstico com a divulgação do PCE de novembro, na sexta-feira. Além disso, a agenda da semana também reúne o PIB do 3º trimestre dos Estados Unidos, na quinta-feira.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,66%, cotado a R$ 4,9048, em seu menor nível desde 6 de dezembro, com o real sendo impulsionado pelo bom desempenho das commodities, especialmente o petróleo, o que ajudou a trazer fluxo para a Bolsa brasileira.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Alpargatas PN aceleraram 6,36%, liderando os ganhos das small caps do Ibovespa, diante de um cenário macroeconômico mais positivo.

Já os papéis de Petrobras ON e PN subiram 2,05% e 1,24%, respectivamente, assim as ações de PetroRecôncavo que tiveram ganhos de 3,75%, impulsionadas pela valorização de quase 3% do petróleo no mercado internacional.

Pelo lado negativo, as ações de Casas Bahia ON tombaram 8,33%, com o papel voltando a perder o patamar de R$ 11, conquistado na última sexta-feira (15). No mês de dezembro, a empresa acumula desvalorização de 24,15% e, em 2023, recuo de 82,93%. Nem mesmo a sinalização de que a companhia pode continuar na carteira teórica do Ibovespa em 2024 foi suficiente para aumentar o apetite do investidor pela ação.

Já as units de Klabin recuaram 2,32%, depois do Goldman Sachs rebaixar a recomendação da companhia de neutra para venda, justificando um crescimento limitado nos lucros no período de 2024 a 2026.

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