
Na contramão do bom desempenho dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,94% na sessão desta quinta-feira, aos 127.315,74 pontos. O principal índice da B3 novamente foi pressionado por uma queda generalizada de blue chips, casos de Petrobras, Vale e do setor bancário. No exterior, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, sinalizou que o primeiro corte de juros dos Estados Unidos deverá acontecer apenas a partir do terceiro trimestre de 2024.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, impulsionadas pelos papéis do setor de tecnologia. As ações de Apple subiram 3,26%, após o Banck of America atualizar a recomendação da companhia para compra, prevendo um potencial de valorização superior a 20% nos próximos 12 meses. Na agenda econômica, os pedidos semanais de seguro-desemprego dos Estados Unidos registraram 187 mil solicitações, abaixo dos 208 mil pedidos previstos, demonstrando mais uma vez a resiliência do mercado de trabalho americano.
No mercado de câmbio, o dólar à vista ficou praticamente inalterado, em leve alta de 0,02%, cotado a R$ 4,9311, em um movimento de ajuste e realização de lucros atribuído por operadores. Na comparação com moedas fortes, a divisa americana ganhou terreno, com exceção da libra. O avanço na comparação com moedas emergentes foi mais tímido.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de PetroReconcavo ON dispararam 11,70%, enquanto de 3R ON aceleraram 7,62%, impulsionadas pela proposta da Maha Energy de vender ativos que a 3R possui em terra (onshore) para a PetroReconcavo, em operação conhecida como carve-out.
Pelo lado negativo, as ações de Hapvida ON tombaram 6,98%, depois de notícias de que a operadora do maior plano de saúde do País é investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por descumprir decisões judiciais que determinam o fornecimento de medicamentos e tratamentos a seus clientes.

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