Com as atenções do mercado voltadas para a Petrobras PN (-1,30%) e os ruídos envolvendo o pagamento ou não de dividendos extraordinários, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,75% na sessão desta segunda-feira, aos 126.123,56 pontos. Somado a isso, os papéis de Vale ON (-3,11%) também recuaram com força, pressionadas pela baixa de 5,41% do minério de ferro em Dalian, na China. Hoje, o presidente Lula, em entrevista concedida ao SBT, afirmou que a estatal não serve só para pensar nos acionistas, mas também “pensar no povo” e reclamou que não faz nada “se for atender apenas à choradeira do mercado”. Antes disso, a imprensa repercutia a possibilidade de a Petrobras rever a estratégia de reter proventos para reserva.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia muito próximas da estabilidade, com o mercado adotando cautela antes da divulgação de dados de inflação dos Estados Unidos na semana. Teremos a leitura de fevereiro do CPI, na terça-feira, e do PPI, na quinta-feira. As ações de Boeing perderam 3,02%, após o The Wall Street Journal informar que a empresa é alvo de investigação criminal nos EUA por conta do incidente envolvendo o avião 737 MAX 9 em janeiro. Já os papéis de Nvidia cederam 2,00%, em um movimento de realização de lucros.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,05%, cotado a R$ 4,9784, com o mercado atento ao noticiário envolvendo Petrobras. Rumores de uma possível reversão no pagamento de dividendos extraordinários deram algum impulso ao real, além de um ajuste de posições, após o dólar chegar próximo do nível psicológico de R$ 5,00. Na máxima do dia, a moeda americana bateu os R$ 4,9999.
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