Dando sequência ao sentimento negativo das últimas sessões, o Ibovespa registrou desvalorização de 1,14% nesta sexta-feira, aos 125.946,09 pontos. O principal índice da B3 caiu alinhado aos mercados acionários de Nova York e pelo mau desempenho de seus principais nomes, casos de Petrobras e Vale. No exterior, a perspectiva de um Fed cada vez mais cauteloso para dar início ao ciclo do corte de juros nos EUA e tensões geopolíticas do Oriente Médio reduziram o apetite global a risco. Na semana, a Bolsa brasileira acumulou baixa de 0,66%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, pressionadas pela queda de ações do setor financeiro. Hoje, grandes bancos deram início à divulgação de balanços do primeiro trimestre de 2024. As ações de JPMorgan tombaram 6,47%, após a receita líquida mostrar um número abaixo das expectativas do mercado. O CEO do banco, Jamie Dimon, aletou sobre as persistentes pressões inflacionárias que pesam sobre a economia americana. Entre outras instituições que também soltaram balanços, o Citigroup recuou 1,73% e o Wells Fargo caiu 0,32%. Na agenda econômica, as expectativas de inflação de curto prazo tiveram um leve aumento, de acordo com a Universidade de Michigan, passando de 2,9% para 3,1% em 12 meses e de 2,8% para 3% em cinco anos.
No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 0,60%, cotado a R$ 5,1212, em um movimento global de valorização da moeda americana, com agentes de olho em possíveis conflitos entre Israel e Irã, o que puxou os preços do petróleo e do ouro para cima. Além do real, outros pares também sofreram na comparação com a divisa americana, caso dos pesos mexicano e chileno. Na semana, o dólar teve alta de 1,10%.
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