Com apetite a risco menor do que o visto no exterior, o Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira próximo da estabilidade, em leve baixa de 0,03%, aos 128.465,69 pontos. O principal índice da B3 foi pressionado, principalmente, pela forte queda de 14,53% das ações de Braskem PNA, após notícia de que a Adnoc, petrolífera estatal dos Emirados Árabes Unidos, desistiu de avaliar a compra da participação da Novonor, ex-Odebrecht, na petroquímica. Por outro lado, alguns dos papéis mais relevantes da Bolsa brasileira operaram no campo positivo, casos de Petrobras PN (+0,68%), Vale ON (+0,30%) e Itaú PN (+0,62%).
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, dando sequência aos ganhos da semana passada com dados positivos do payroll, à medida que investidores elevam suas apostas por uma antecipação de corte de juros pelo Federal Reserve na reunião de setembro. Somado a isso, o mercado também ficou de olho no cenário geopolítico, com um anúncio de que o Hamas aceitou uma proposta de cessar-fogo elaborada por Egito e Catar para encerrar o conflito com Israel, o que trouxe um alívio pontual. Israel, no entanto, não aceitou os termos da negociação.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,08%, cotado a R$ 5,0741, em linha com o desempenho da moeda americana em âmbito global, praticamente estável ante rivais. O euro ensaiou um movimento de alta, apoiados por dados econômicos da zona do euro, mas perdeu força. O volume de negócios foi afetado pelo feriado que deixou o mercado do Reino Unido fechado nesta segunda-feira.
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