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Fechamento B.Side: Ibovespa avança aos 129 mil pontos apoiado por balanços positivos do 1T24; dólar cai a R$ 5,06

Fechamento B.Side: Ibovespa avança aos 129 mil pontos apoiado por balanços positivos do 1T24; dólar cai a R$ 5,06

Em um dia de agenda esvaziada, o Ibovespa registrou valorização de 0,58% na sessão desta terça-feira, aos 129.210,48 pontos. Por aqui, o mercado opera em compasso de espera pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que será divulgada amanhã após o encerramento das negociações. Agentes têm visão majoritária para uma desaceleração no ritmo de cortes da Selic, para 25 pontos-base, o que levaria a taxa básica de juros para o patamar de 10,5%. A temporada de balanços do primeiro trimestre de 2024 ajudou a Bolsa brasileira a se firmar no campo positivo, com as altas de Itaú PN (+2,07%), Vamos ON (+12,77%) e Rede D’Or ON (+9,33%). Por outro lado, as ações de Suzano ON tombaram 12,27%, com o mercado penalizando a empresa pelo risco de alavancagem sobre a suposta oferta pela International Paper por US$ 15 bilhões.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único e encerraram o dia muito próximas da estabilidade. O que foi visto lá foi uma continuação do movimento de descompressão de riscos, com queda dos rendimentos dos Treasuries e busca por pistas em falas de dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano. Por lá, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, adotou uma fala mais dura e se mostrou preocupado com a possibilidade de a política monetária nos Estados Unidos não estar restritiva o suficiente para levar a inflação à meta de 2%. No noticiário corporativo, as ações de Disney tombaram 9,26%, após a companhia registrar uma ligeira perda de receitas, mesmo superando as expectativas de lucros trimestrais.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,13%, cotado a R$ 5,0673, na contramão do fortalecimento da moeda americana ante divisas desenvolvidas, apoiado por declarações mais hawkish de um dirigente do Fed. Já o euro apresentou desvalorização ante o dólar, pressionado por um dado mais fraco da indústria da Alemanha, mesmo que o varejo da zona do euro tenha subido conforme as projeções.

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