A semana começou com taxas de juros em declínio, sendo a retração mais significativa nos vencimentos de prazo intermediário, que haviam experimentado o maior aumento nos dias anteriores. O Memorial Day nos EUA, apesar de reduzir a liquidez, não impediu a correção das taxas. O mercado de Treasuries, importante fonte de volatilidade para os ativos, permaneceu fechado durante o feriado. As falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contribuíram para consolidar a tendência de queda das taxas, iniciada pela manhã. Essa correção se deu mesmo com a elevação das expectativas de IPCA no Boletim Focus.
O dólar à vista encerrou a sessão desta segunda-feira (27) com leve alta, em contraste com a desvalorização da moeda norte-americana no mercado externo. Essa divergência se deve à baixa liquidez do mercado, ocasionada pelo feriado do Memorial Day nos EUA, que resultou no fechamento das bolsas de Nova York e do mercado de Treasuries. A ausência de operações nesses mercados relevantes reduziu significativamente a circulação de dólares, tornando a taxa de câmbio mais sensível a oscilações causadas por intervenções pontuais. Essa dinâmica atípica explica o comportamento do dólar no dia, contrariando a tendência global de queda.
A Petrobras (ON +1,02%, PN +1,09%) foi o grande destaque da bolsa brasileira nesta segunda-feira (27), em dia marcado pela baixa liquidez devido ao feriado do Memorial Day nos EUA, que impactou os mercados internacionais e, consequentemente, a B3, o índice Ibovespa fechou o dia muito abaixo da sua média de negociação diária em apenas R$ 7,4 bilhões. Apesar da escassez de negócios, o Ibovespa conseguiu fechar em leve alta de 0,15%, aos 124.495,68 pontos, após oscilar entre 124.081,39 e 124.534,59 pontos. Esse resultado interrompe a sequência de seis perdas diárias que resultaram em uma retração de 3% para o índice na semana passada. O mercado aguarda com expectativa a primeira entrevista coletiva da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que será realizada às 18h desta segunda-feira.
Os mercados internacionais operaram com pouca empolgação nesta segunda-feira (27), em meio à baixa liquidez causada por feriados nos EUA e no Reino Unido. Além disso, os investidores se posicionam para a próxima leva de dados macroeconômicos, com destaque para o PIB dos EUA na quinta-feira e a inflação dos EUA e da zona do euro na sexta-feira. Diante desse cenário, o dólar operou em leve baixa frente a outras moedas. Já as commodities, especialmente o cobre e o petróleo, registraram ganhos, impulsionadas pelo forte lucro industrial da China e pelas perspectivas favoráveis à demanda. Investidores aguardam PIB dos EUA e inflação dos EUA e zona do euro. Moeda americana perde força frente a outras moedas. Cobre e petróleo se beneficiam do cenário global.

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