Leitura final do PIB do 1T24 dos EUA é destaque da agenda internacional
Os índices futuros de Nova York operam em leve baixa, enquanto as bolsas europeias não definem sinal único nesta quinta-feira. A agenda do dia tem como destaque a leitura final do PIB do primeiro trimestre de 2024 dos Estados Unidos, além de pedidos semanais de seguro-desemprego e encomendas de bens duráveis em maio, às 9h30. Hoje, teremos o primeiro debate entre o presidente e democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump, que se enfrentarão nas urnas em novembro. Na China, o lucro industrial registrou avanço anual de 0,7% em maio, desacelerando dos 4% observados em abril. Após o iene atingir as mínimas em quase quatro décadas na comparação com o dólar, o ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, afirmou que o movimento é indesejável e que as autoridades do país “tomarão as ações necessárias”. Entre as commodities, o petróleo sobe 0,4%, enquanto o minério de ferro fechou em alta de 1,24% em Dalian, na China.
Banco Central revisa projeção do PIB de 2024 de 1,9% para 2,3%
No cenário doméstico, o Banco Central revisou a projeção do PIB de 2024 de 1,9% para 2,3%, enquanto a projeção para o IPCA de 2026 se manteve em 3,2%, segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta manhã. O documento ainda mostrou que a chance de estouro do teto da meta para este ano é de 28%, enquanto para 2025 é de 21%. A estimativa de taxa de juros real neutra passou de 4,5% para 4,75%. Às 11h, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, concede coletiva de imprensa. O IGP-M registrou avanço de 0,81% em junho, desacelerando da alta de 0,89%, em maio, informou a FGV, levemente abaixo das projeções do mercado que previa salto de 0,85%. Com o resultado, o indicador de inflação acumula valorização de 2,45% nos últimos 12 meses. Às 14h30, a agenda ainda reúne o saldo do Caged de maio. O presidente Lula e ministros, incluindo Fernando Haddad (Fazenda), participam da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, apelidado de Conselhão.
Suzano desiste da aquisição da International Paper
No noticiário corporativo, a Suzano informou que desistiu da aquisição da gigante americana de celulose International Paper, após alcançar o que entende ser o preço máximo para que a transação fizesse sentido. O acordo estava avaliado em cerca de US$ 15 bilhões. A Companhia Brasileira de Distribuição (GPA) vendeu 71 postos de combustíveis por R$ 200 milhões, sendo que o Grupo Ultra levou 49 por R$ 130 milhões. A Aegea desistiu de apresentar proposta para ficar com 15% da Sabesp, assim apenas a Equatorial ficou na disputa para ser acionista de referência. Os acionistas de 3R Petroleum e da Enauta aprovaram a fusão em suas respectivas assembleias. Nesta manhã, a Polícia Federal realizou buscas e apreensões contra ex-diretores das Lojas Americanas, incluindo o ex-CEO Miguel Gutierrez, como parte de investigação de manipulação de mercado e fraudes contábeis.
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