Em uma sessão de apetite a risco reduzido e com fôlego menor do que os mercados acionários de Nova York, o Ibovespa teve leve alta de 0,08%, aos 126.267,05 pontos. O principal índice da B3 acumulou valorização em todos os últimos cinco pregões, o que também explica o dia de um movimento menos acentuado. Os principais nomes do Ibovespa não definiram sinal único, com as ações de Petrobras ON (+1,74%) e de Bradesco PN (+1,14%) no azul e os papéis de Suzano ON (-3,95%) e de Vale ON (-0,41%) no vermelho. Na semana, a Bolsa brasileira registrou ganho de 1,91%.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, na volta do feriado de Independência dos Estados Unidos, com os índices S&P 500 e Nasdaq renovando recordes históricos de fechamento. Hoje, o relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, reportou criação de 206 mil postos de trabalho em junho, levemente acima dos 200 mil projetados. Além disso, a taxa de desemprego americana subiu para 4,1%, acima da estimativa de 4,0%. Os números reforçaram a visão do mercado de que o Federal Reserve iniciará o ciclo de corte de juros na reunião de setembro.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,44%, cotado a R$ 5,4623, no terceiro pregão consecutivo de depreciação da moeda americana. Além do sentimento doméstico de menor pessimismo motivado por falas recentes de Lula mais alinhadas ao compromisso fiscal, o dólar se enfraqueceu diante da maiorias das outras divisas por conta de dados do mercado de trabalho americano menos resilientes. Na semana, o dólar teve desvalorização de 2,44%.

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