Em uma sessão de apetite a risco reduzido para os ativos domésticos, o Ibovespa encerrou o dia próximo da estabilidade, em leve alta de 0,09%, aos 127.218,24 pontos. O principal índice da B3 completou o oitavo pregão consecutivo no azul. Novamente, ações cíclicas se destacaram diante de uma queda dos juros futuros, que se beneficiaram da leitura do IPCA de junho, que registrou alta de 0,21%, ante 0,46% em maio. O número veio abaixo das projeções do mercado de avanço de 0,32%. Assim, Eztec ON subiu 3,19%, Cyrela ON ganhou 2,54% e LWSA ON se valorizou 3,56%. Por outro lado, papéis relevantes ligados a commodities operaram no vermelho, casos de Vale ON (-1,35%) e Petrobras PN (-0,94%). Somado a isso, a cautela imperou com agentes à espera da votação de regulamentação da reforma tributária no Congresso.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com o índice S&P 500 ultrapassando a barreira dos 5.600 pontos pela primeira vez na história. O Nasdaq também renovou recorde histórico de fechamento. O destaque do pregão ficou por conta das ações de chips. Os papéis da Taiwan Semiconductor subiram 3,52%, após a companhia reportar uma receita no segundo trimestre acima do esperado pelo mercado. Nvidia avançou 2,63%, Qualcomm ganhou 0,81% e Broadcom se valorizou 0,66%. Hoje, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participou de audiência na Câmara dos EUA e adotou um tom um pouco mais conservador comparado a ontem ao afirmar que ainda é necessário ter mais confiança de que a inflação americana está em um caminho sustentável rumo à meta de 2%, mas disse estar “bastante confiante” de que a convergência acontecerá. Ele completou que a política monetária está restritiva, “mas não intensamente restritiva”.
No mercado de câmbio, o dólar à vista também fechou praticamente estável, em baixa de 0,04%, cotado a R$ 5,4126, dando uma pausa no movimento de forte correção que o real passou nas últimas sessões, quando saiu de R$ 5,66 no dia 2 de julho para o patamar atual. Ontem, a moeda americana caiu mais de 1%.
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