
Impulsionado por dados de inflação melhores do que o esperado nos Estados Unidos, o Ibovespa registrou valorização de 0,85 na sessão desta quinta-feira, aos 128.293,61 pontos. Este foi o novo pregão consecutivo da Bolsa brasileira no campo positivo. Somado aos fatores externos, agentes reagiram à aprovação de ontem da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. Hoje, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o apelo dos líderes da Casa para a retirada da urgência constitucional do projeto.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o índice Dow Jones em leve alta e os índices S&P 500 e Nasdaq passando por um movimento de realização de lucros, puxados para baixo pelo setor de tecnologia. As ações de Nvidia tombaram 5,57%, de Microsoft recuaram 2,48% e de Meta perderam 4,11%. Entre os indicadores econômicos, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos registrou queda de 0,1% em junho na comparação mensal, ante projeção do mercado de alta de 0,1%. Em base anualizada, o indicador avançou 3,0%, abaixo dos 3,1% previstos. O número traz uma confiança ainda maior de que o Federal Reserve poderá iniciar o ciclo de corte de juros nos EUA na reunião de setembro. O CPI também desencadeou uma queda nos rendimentos dos Treasuries.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,55%, cotado a R$ 5,4426, na contramão do movimento de enfraquecimento da moeda americana em âmbito global. De acordo com operadores, uma suposta intervenção cambial do Ministério das Finanças do Japão fortaleceu o iene e afetou moedas beneficiadas por operações de “carry-trade” com a moeda japonesa, entre elas o real, que teve o pior desempenho entre as principais divisas.

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