Bolsas globais operam em alta nesta quarta-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em trajetória de alta nesta quarta-feira, diante de uma sinalização de que o Banco do Japão (BoJ) não voltará a elevar juros enquanto enquanto os mercados estiverem instáveis, como aconteceu nos dois últimos dias. Na Alemanha, a produção industrial surpreendeu e registrou avanço acima do esperado. Entre as commodities, o petróleo sobe quase 2%, enquanto o minério de ferro fechou em queda de 2,41% em Dalian, na China. A agenda do dia está esvaziada, apenas com dados de crédito ao consumidor e estoques semanais de petróleo nos Estados Unidos.
Bom humor externo abre espaço para recuperação de ativos locais
No cenário doméstico, os ativos locais devem ser beneficiados pelo bom humor externo, que abre espaço para seguir em uma trajetória de recuperação, assim como foi visto ontem, quando o real alcançou um patamar de R$ 5,65. A moeda brasileira tende a ser impulsionada por uma queda do iene. O IGP-DI registrou avanço de 0,83% em julho, ante alta de 0,50% em junho, informou a FGV, superando as expectativas do mercado. Com o resultado, o indicador de inflação acumula valorização de 1,95% em 2024 e acréscimo de 4,16% nos últimos 12 meses. O número pode causar desconforto, um dia depois da ata do Copom afirmar que não hesitará em elevar os juros no Brasil caso a inflação não convirja para a meta estabelecida pelo Banco Central.
Itaú lucra R$ 10 bilhões no 2T24, avanço de 15,2%
No noticiário corporativo, o Itaú Unibanco registrou lucro líquido gerencial de R$ 10,072 bilhões no segundo trimestre de 2024, o que representa um avanço de 15,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Prio reportou lucro líquido de US$ 272 milhões no 2T24, avanço anual de 48%. Já o lucro líquido ajustado da RD Saúde somou R$ 356,6 milhões no 2T24, montante 2,11% acima ante o 2T23. A Iguatemi teve lucro líquido ajustado de R$ 106,5 milhões no 2T24, avanço anual de 24,6%. A Movida registrou lucro líquido de R$ 42,5 milhões no 2T24, revertendo o prejuízo líquido de R$ 17,9 milhões no 2T23. O GPA apresentou prejuízo líquido de R$ 332 milhões no 2T24, resultado 21,9% melhor do que o apresentado um ano antes. A Vibra Energia reportou lucro líquido de R$ 867 milhões no 2T24, avanço anual cinco vezes maior. Após o fechamento do mercado, são aguardados os números trimestrais de Banco do Brasil, Eletrobras, Braskem, Minerva, Copel, C&A, Casas Bahia, CBA, Cogna, CVC, Dexco, Energisa, Engie, Guararapes, Qualicorp, Santos Brasil, Tenda, Totvs e Ultrapar.
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