
Em alta pelo sexto pregão consecutivo, o Ibovespa registrou valorização de 0,98% na sessão desta terça-feira, aos 132.397,97 pontos, em linha com o bom humor nos mercados globais, após dados de inflação nos Estados Unidos comportados. Este é o maior nível de fechamento da Bolsa brasileira desde 9 de janeiro. Os maiores ganhos do principal índice da B3 vieram de nomes cíclicos. Além disso, balanços considerados positivos impulsionaram os papéis de CSN ON (+4,37%) e CSN Mineração ON (+6,29%). Pelo lado negativo, as ações de Natura ON tombaram 8,85%, depois de a empresa reportar prejuízo consolidado de R$ 858,9 milhões no segundo trimestre de 2024. Somado a isso, a subsidiária Avon entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, reagindo positivamente à divulgação do índice de preços ao produtor (PPI), que registrou avanço de 0,1% em julho, desacelerando em relação aos 0,2% de junho, e menor do que as expectativas que previam manutenção da inflação no patamar de 0,2%. Amanhã é a vez do índice de preços ao consumidor (CPI) de julho, número que deve balizar as apostas pelo próximo movimento do Fed na reunião de setembro. Há unanimidade em relação ao início do ciclo de corte de juros nos EUA, mas divisão a respeito da magnitude: se 25 ou 50 pontos-base. No noticiário corporativo, as ações de Starbucks dispararam 24,50%, após notícia de que Brian Niccol, atual presidente da rede de fast food Chipotle, assumirá como futuro CEO.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em baixa de 0,85%, cotado a R$ 5,4495, no menor fechamento desde 16 de julho, e em linha com o enfraquecimento da moeda americana após dados de inflação nos Estados Unidos aumentarem o apetite a risco de agentes. Este foi o sexto pregão seguido de queda do dólar na comparação com o real.

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