Em alta pelo sétimo pregão consecutivo, o Ibovespa registrou avanço de 0,69% na sessão desta quarta-feira, aos 133.316,99 pontos. Este é o maior fechamento da Bolsa brasileira em 2024 e o maior patamar desde 27 de dezembro de 2023. O principal índice da B3 foi impulsionado por alguns de seus principais nomes, casos de Petrobras (+1,99%) e ações do setor bancário, como Itaú PN (+2,53%), Banco do Brasil ON (+1,60%) e as units de Santander (+2,53%). Pelo lado negativo, as ações de Localiza ON tombaram 16,86%, após a companhia reportar prejuízo líquido consolidado de R$ 570 milhões no segundo trimestre de 2024, ampliando em mais de seis vezes as perdas do mesmo período de 2023.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, reagindo positivamente ao índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos de julho, que avançou 0,2% na comparação com o mês anterior e subiu 2,9% em base anualizada, reforçando a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de corte de juros na reunião de setembro. A dúvida fica por conta de qual será a magnitude de queda: se 25 ou 50 pontos-base.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,36%, cotado a R$ 5,4693, quebrando a sequência de seis dias seguidos de valorização do real, período em que a moeda americana acumulou queda de 5,08%. Assim, o movimento desta quarta-feira foi considerado como uma correção dos últimos pregões.
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