Após oito altas consecutivas e se aproximar do recorde histórico de fechamento, o Ibovespa quebrou a sequência positiva nesta sexta-feira ao registrar leve desvalorização de 0,15%, aos 133.953,25 pontos. O principal índice da B3 teve alguns nomes relevantes como ponto de pressão, como Bradesco PN (-1,25%), Itaú PN (-0,84%) e Vale ON (-0,41%). Pelo lado positivo, as ações de Petz ON dispararam 9,86%, após a companhia anunciar a fusão definitiva com a Cobasi. Juntas, as duas empresas terão uma receita líquida de R$ 6,9 bilhões. Entre os indicadores econômicos, o IBC-Br, considerado como a prévia do PIB reportou alta de 1,40% em junho, bem acima das expectativas do mercado de avanço de 0,50%. Na semana, a Bolsa brasileira acumulou valorização de 2,55%.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, mas com desempenho tímido. Apesar do pregão sem grandes emoções, diante de uma agenda esvaziada, o índice S&P 500 encerrou em sua melhor semana desde novembro de 2023, com ganho de quase 4%, impulsionado pelo acréscimo semanal de 18% para Nvidia, 4% para Apple e 3% para Microsoft. Por lá, o sentimento positivo prevaleceu depois que a Universidade de Michigan divulgou que o índice de sentimento do consumidor de agosto subiu a 67,8 em agosto, após recuar por quarto meses seguidos. Além disso, as expectativas de inflação para 1 ano e 5 anos ficaram inalteradas, respectivamente, em 2,9% e 3%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista cedeu 0,29%, cotado a R$ 5,4678, em linha com o enfraquecimento da moeda americana diante de uma aposta majoritária do mercado por um corte de 100 pontos-base em 2024. Vale lembrar que na próxima semana teremos o Simpósio de Jackson Hole que podem dar maiores sinalizações sobre os próximos passos do Fed. Na semana, o dólar caiu 0,85%.

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