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Morning Call B.Side: IBC-Br de junho é destaque da agenda doméstica; commodities podem pressionar ativos locais

Bolsas globais caminham para ganhos semanais

Os índices futuros de Nova York operam próximos da estabilidade, enquanto as bolsas europeias, com exceção de Londres, registram altas nesta sexta-feira, em semana marcada por uma recuperação dos mercados acionários, especialmente após dados de inflação considerados positivos nos Estados Unidos. Na zona do euro, houve melhora no superávit comercial, de 17,5 bilhões de euros em junho, acima do saldo de 12,4 bilhões de euros em maio. Já no Reino Unido, as vendas no varejo avançaram 0,5%, frustrando as expectativas de alta de 0,9%. Nos EUA, a agenda reúne dados de construções, às 9h30, e sentimento do consumidor e expectativas de inflação pela Universidade de Michigan, às 11h. Entre as commodities, o petróleo recua mais de 2%, enquanto o minério de ferro cedeu 0,99% em Dalian, na China.

IBC-Br de junho é destaque da agenda doméstica

No cenário doméstico, o destaque do dia fica por conta do IBC-Br, considerado como uma prévia do PIB, de junho, que será divulgado pelo Banco Central. Por aqui, a queda das commodities pode trazer pressão, assim como o vencimento de opção sobre ações na B3 pode adicionar volatilidade. Mais cedo, o IGP-10 registrou avanço de 0,72% em agosto, acelerando de 0,45% em julho, informou a FGV. Em 12 meses, o indicador de inflação acumula alta de 4,26% e, em 2024, valorização de 2,36%. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discursa às 10h e deve manter o tom adotado por ele e por outros dirigentes de que a autoridade monetária não hesitará em subir juros caso a inflação não esteja convergindo para a meta. O ambiente externo menos avesso a risco, no entanto, pode ser um dos temas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com o CEO da Suzano e representantes de setores industriais. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participa de reunião na Fiesp.

B3 divulga 2ª prévia da carteira teórica do Ibovespa

No noticiário corporativo, a segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa, para o período entre setembro e dezembro de 2024, divulgada hoje pela B3, manteve as mudanças anunciadas, com a exclusão das ações da Dexco e inclusão dos papéis de Auren Energia, Caixa Seguridade e Santos Brasil. A ação da Cielo, que deixou de ser negociada no Novo Mercado, também sai da carteira teórica. A Eletrobras informou ontem que lançou o Programa de Demissão Consensual Incentivada. Em março, o presidente da companhia, Ivan Monteiro, afirmou que não era esperado o anúncio de novos PDVs. O BTG Pactual concluiu a aquisição do controle acionário do Banco Nacional. A Rumo aprovou a 7ª emissão de debêntures simples, em duas séries, no valor de R$ 800 milhões.

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