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Fechamento B.Side: Ibovespa fecha em recorde histórico aos 135 mil pontos com bom humor em NY, Galípolo e queda dos juros; dólar recua a R$ 5,41

Recorde para a Bolsa brasileira. Em linha com o bom humor visto nos mercados acionários de Nova York e beneficiado por um movimento de queda dos juros futuros, o Ibovespa iniciou a semana em forte valorização de 1,36%, aos 135.777,98 pontos, em sua máxima histórica, e ultrapassando pela primeira vez a marca dos 136 mil pontos durante o pregão. Entre os principais nomes da B3, as ações de Vale ON subiram 1,60%, em linha com o avanço de 0,71% do minério de ferro na China. Papéis mais sensíveis aos juros figuraram entre as maiores altas, casos de Petz ON (+23,87%) – também beneficiada pela fusão com a Cobasi -, LWSA ON (+12,74%), Cogna ON (+10,53%), CVC ON (+12,04%) e Magazine Luiza ON (+10,65%). Hoje, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que é um erro tentar antecipar os próximos passos da autoridade monetária baseado em apenas uma variável, com uma série de dados que precisam ser analisados, adicionando que a função do BC “é ser o chato na festa”. O tom mais duro foi bem recebido.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com os índices S&P 500 e Nasdaq acumulando uma sequência de oito pregões consecutivos no campo positivo, dando prosseguimento ao movimento visto na semana passada, quando os três principais índices registraram os maiores ganhos em uma única semana em 2024. O mercado opera em compasso de espera pelo Simpósio de Jackson Hole, com discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, previsto para sexta-feira. Antes disso, na quarta-feira, o Fed divulga a ata referente à última decisão de política monetária.

No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 1,02%, cotado a R$ 5,4120, em linha com o movimento global de enfraquecimento da moeda americana, com relatos de operações de desmontes de posições em dólar, diante da possibilidade de o Fed adotar um tom menos duro sobre os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos. Por aqui, o fluxo para a Bolsa de Valores e o Banco Central adotando um tom mais duro, o que pode fazer a Selic ficar em patamar elevado por tempo mais prolongado do que se previa, deram impulso ao real.

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