
Em novo recorde de fechamento, o Ibovespa registrou leve valorização de 0,23% na sessão desta terça-feira, aos 136.087,41 pontos, na contramão dos mercados acionários de Nova York. O principal índice da B3 foi impulsionado, principalmente, pelo setor bancário, com avanço de 0,72% para as units de BTG Pactual, de 1,06% para Itaú ON, de 0,45% para Bradesco PN, de 0,55% para Banco do Brasil ON e de 0,36% para as units de Santander. Em entrevista ao jornal “O Globo”, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que “há opiniões divergentes no Copom sobre balanço de riscos”, e, em evento do BTG, disse que a autoridade monetária continua dependente de dados para tomar as próximas decisões.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, em movimento de realização de lucros após oito pregões consecutivos de alta dos índices S&P 500 e Nasdaq. O mercado aguarda a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central americano, amanhã, e o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na sexta-feira, durante o Simpósio de Jackson Hole. Hoje, a diretora do Fed, Michelle Bowman, afirmou que a inflação permanece desconfortavelmente acima da meta de 2%, ainda que tenha visto progresso na diminuição das pressões na economia americana desde abril.
No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 1,31%, cotado a R$ 5,4831, em movimento justificado com uma correção dos últimos dias, com o real sendo impactado junto com outras divisas emergentes, caso do peso mexicano e do rand sul-africano. Por outro lado, a moeda americana perdeu terreno na comparação com rivais fortes, como a libra e o euro, com estes últimos atingindo seus maiores níveis em 2024.

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