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Fechamento B.Side: Ibovespa se aproxima dos 135 mil pontos em linha com bom humor em NY; dólar recua a R$ 5,56 com possibilidade de corte de juros mais agressivo nos EUA

Fechamento B.Side: Ibovespa se aproxima dos 135 mil pontos em linha com bom humor em NY; dólar recua a R$ 5,56 com possibilidade de corte de juros mais agressivo nos EUA

Em linha com o bom humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou valorização de 0,64% na sessão desta sexta-feira, aos 134.881,95 pontos. Este foi o quinta pregão consecutiva que o principal índice da B3 encerrou no nível dos 134 mil pontos. A Bolsa brasileira foi apoiada por nomes mais sensíveis aos juros, casos de CVC ON (+14,29%), Eztec ON (+6,89%) e Cogna ON (+5,00%). Na maior alta do dia, as ações de Azul PN dispararam 22,52%, após notícia de que a companhia está perto de um acordo de dívida com credores. Na semana, o Ibovespa acumulou avanço de 0,22%.

Tanto aqui, quanto lá fora, o mercado concentra todas as atenções na reunião do Federal Reserve da próxima semana. Depois de ser praticamente descartada nos últimos dias, a possibilidade de o banco central americano promover um corte de juros de 0,50 ponto percentual voltou à mesa, ainda que em menor proporção. Por aqui, também é esperada uma alta de juros na reunião do Copom após uma bateria de dados nos últimos dias que mostraram a resiliência da economia brasileira.

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com os principais índices encerrando a semana com fortes ganhos: os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 acumularam altas de 2,6%, 5,9% e 4%, respectivamente, nas últimas cinco sessões. O S&P 500, inclusive, completou a sequência de cinco pregões consecutivos no campo positivo, negociado em patamares próximos de sua máxima histórica atingida em julho. Os destaques do dia ficaram por conta de papéis domésticos sensíveis aos juros e de empresas de menor capitalização, com o índice Russell 2000 em acréscimo de 2,47%.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,91%, cotado a R$ 5,5673, em linha com o movimento global de enfraquecimento da moeda americana, diante da possibilidade de o Fed anunciar um corte de juros mais agressivo na próxima semana, principalmente após uma matéria do The Wall Street Journal afirmar que o debate sobre a magnitude do relaxamento monetário “ainda está aberta”. Somado a isso, William Dudley, ex-presidente do Fed de Nova York, cdeclarou que “há um forte argumento a favor de um corte de 50 pontos”. Na semana, o dólar teve baixa de 0,40%.

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