Com o mercado adotando cautela antes das reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, ambas na quarta-feira, o Ibovespa iniciou a semana com fôlego reduzido, em leve alta de 0,18% na sessão desta segunda-feira, aos 135.118,22 pontos. O principal índice da B3 conseguiu superar os 134 mil pontos após cinco pregões consecutivos. Os holofotes do dia estiveram voltados novamente para Azul PN, que acelerou 10,91%, com agentes na expectativa por avanços nas negociações entre a companhia e credores. Já os papéis de Petrobras PN subiram 1,39%, com 12 bancos dando recomendação de compra para a estatal, um recorde desde o início do governo Lula. Por aqui, o mercado é praticamente unânime em esperar uma elevação de 25 pontos-base para a taxa Selic por parte do Banco Central.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 no azul e Nasdaq no vermelho. Foi atribuída uma rotação de setores, com operadores dando preferência aos papéis mais sensíveis aos juros antes da decisão do Federal Reserve, na quarta-feira, com o mercado ainda dividido sobre qual magnitude do corte que o banco central americano deverá promover: se de 25 pontos-base (maioria das apostas) ou se de 50 pontos-base.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 1,02%, cotado a R$ 5,5106, em linha com o movimento de desvalorização global da moeda americana. O bom desempenho do real pode ser justificado por um diferencial de juros maior entre as economias do Brasil e dos EUA, já que por aqui deveremos ter uma elevação da taxa Selic, enquanto por lá o mercado precifica o início do ciclo de cortes nos juros, com a possibilidade, inclusive, de um afrouxamento monetário maior do que o esperado.

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